quarta-feira, 2 de julho de 2025

Bahia celebra 202 anos de Independência com tradicional cortejo cívico

Bahia celebra 202 anos de Independência com tradicional cortejo cívico

Ao nascer do sol desta quarta-feira, 2, o Largo da Lapinha, em Salvador, já estava cheio de gente animada para acompanhar mais uma edição do tradicional desfile do 2 de Julho, que este ano celebra os 202 anos da Independência do Brasil na Bahia.

Logo às 8h, o governador Jerônimo Rodrigues e o prefeito Bruno Reis participaram da cerimônia de abertura, com o hasteamento das bandeiras ao som do Hino Nacional, executado pela Banda de Música da Marinha do Brasil. além da colocação de flores no túmulo do General Labatut pelas autoridades presentes. Logo após a cerimônia, o Cortejo Afro realizou uma apresentação especial na Praça General Labatut.

As fanfarras escolares voltaram a ocupar as ruas, com a participação de 154 escolas da rede estadual, sendo 26 da capital e Região Metropolitana e 128 do interior. A programação contou ainda com a participação dos estudantes em Cachoeira, onde as festividades começaram em 25 de junho.

Chegada do fogo simbólico

A Praça General Labatut, no bairro de Pirajá, foi mais uma vez palco da tradicional chegada do fogo simbólico a Salvador, cerimônia cívica que marcou o início das comemorações do 2 de Julho na capital baiana. A chama chegou pelas mãos da atleta máster Lucy dos Santos, vinda da cidade de Simões Filho, responsável pelo acendimento da Pira localizada no Panteão de Pirajá.

Conforme a tradição, o fogo simbólico saiu na última segunda, 30, das cidades de Cachoeira, no recôncavo, e de Mata de São João, no Litoral Norte, e percorreu outros vários municípios importantes para o sucesso da Independência do Brasil na Bahia antes de chegar a Salvador nesta véspera do 2 de Julho.

Além do acendimento da pira, o ato contou com o hasteamento das bandeiras, a execução do Hino Nacional Brasileiro pela Banda de Música da Polícia Militar da Bahia e a colocação de flores no túmulo do General Labatut pelas autoridades presentes. Logo após a cerimônia, o Cortejo Afro realizou uma apresentação especial na Praça General Labatut.

Lula acompanha cortejo

Pelo quarto ano seguido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez questão de marcar presença no 2 de Julho. Ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, Lula participou do tradicional cortejo cívico, acompanhando o povo baiano em um dos momentos mais simbólicos da nossa história. 

Em clima de festa e emoção, o presidente foi saudado pelo público com entusiasmo e seguiu junto ao cortejo até o Pelourinho, reafirmando o compromisso com a valorização da cultura e da luta do povo baiano. As primeiras-damas da República, Janja da Silva,  e do Estado, Tatiana Velloso,  também estavam presentes.

Ponto alto da festividade

À tartde, o desfile cívico teve o encerramento marcado pela cerimônia cívica realizada na Praça 2 de Julho, no Campo Grande. Os carros dos Caboclo e da Cabocla saíram da Lapinha, passando pelos bairros da Soledade, Barbalho e Santo Antônio Além do Carmo, até chegar ao Pelourinho e, por fim, ao Campo Grande, onde o povo baiano depositou oferendas as imagens que são símbolos da liberdade. O acendimento da pira do fogo simbólico foi feita pelo cantor e mestre de capoeira Tonho Matéria.

Resgate histórico das batalhas

A Marinha atuou nas batalhas pela independência empregando bloqueio naval na cidade de Salvador e capturando os navios que proviam o abastecimento das forças portuguesas resistentes, tendo a participação da Flotilha de Itaparica e, posteriormente, da Esquadra Imperial no combate aos inimigos.

Um dos nomes lembrados pelas batalhas e revoltas responsáveis pela expulsão da força portuguesa é o do segundo-tenente da Armada Nacional e Imperial, João Francisco de Oliveira, o João das Botas.

Ele foi o responsável pela composição da Flotilha Itaparicana que, durante mais de sete meses, trouxe reveses aos portugueses. João das Botas teve um papel crucial ao enfrentar a nau lusitana, pois ele transformou navios civis em militares.

Uma das batalhas mais marcantes ocorreu no dia 7 de janeiro de 1823, quando um grupo de pescadores, marisqueiras e combatentes conseguiu uma das primeiras e mais decisivas vitórias contra os portugueses.

*Com informações da Secom-PMS e Secom-GOVBA

Siga o Blog P. da Notícia nas redes sociais: YouTubeWhatsAppFacebook, Instagram e TwitterAtive as notificações, interaja e esteja sempre atualizado.

Nenhum comentário: