A grande novidade da reabertura é o Sítio Paleontológico, que traz uma réplica em tamanho real de um Tiranossauro Rex (T-Rex). O espaço volta a ser uma importante opção de lazer e educação ambiental na capital baiana. Foram aplicados nesta primeira fase das intervenções R$ 5 milhões.
“O parque não é apenas um zoológico, mas um centro de educação ambiental e conservação da fauna, abrigando animais que, por diversos motivos, não podem mais ser reinseridos na natureza”, explica Ana Celly Lima, bióloga e gestora técnica do espaço.
A entrega da obra foi feita pelo governador Jerônimo Rodrigues, que destacou a importância do parque para a preservação ambiental e a educação da população. “Estamos reafirmando nosso compromisso com o meio ambiente e com a população baiana, especialmente no mês de junho, dedicado às ações ambientais”, disse o governador.
Além das melhorias na infraestrutura, o estado regularizou a situação dos 24 permissionários que atuavam no local sem documentação há décadas. Eles receberam novos equipamentos de trabalho, como barracas, carrinhos de pipoca, freezers e uniformes.
Mais do que um passeio, uma aula de biodiversidade
O Parque Zoobotânico da Bahia abriga atualmente cerca de 1.400 animais de 136 espécies diferentes. Funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, com capacidade para até 1.500 visitantes por dia.
Para a secretária de Educação do Estado, Rowenna Brito, o espaço se torna uma extensão das salas de aula. “O Parque é um ambiente que amplia o tempo e os espaços de aprendizagem, permitindo aos estudantes uma imersão no estudo da biodiversidade da Bahia”, destacou.
O secretário estadual do Meio Ambiente, Eduardo Sodré, também ressaltou que o objetivo foi restabelecer o percurso completo de visitação, que estava comprometido com o fechamento temporário do felinário e do aviário. "Agora, com esses espaços reabertos, a experiência volta a ser completa e enriquecedora", pontuou.
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