1 - FICA A EXPERIÊNCIA — Nossa eliminação nesta Copa Libertadores não foi determinada por esse jogo contra o Inter, no qual perdemos mesmo abrindo o escore, e sim na virada que sofremos contra o Nacional de Montevidéu em casa, tomando dois gols de contra-ataque, quando deveríamos manter uma postura mais reativa após fazer 1 x 0. O Atlético Nacional da Colômbia, o outro classificado, fez isso conosco na casa deles, e o próprio Inter, quando ficou em vantagem, fez nesse último jogo. Fica a experiência para as próximas vezes que disputarmos a competição.
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3 - Demos azar de, nessa volta à Libertadores após 36 anos, cair no grupo mais forte, o chamado “Grupo da Morte”, com 3 campeões da competição, mas, ainda assim, pelo que se desenhou nas primeiras rodadas, tivemos tudo para nos classificar. De repente, porém, o sonho virou um pesadelo, com atuações ruins nas 3 rodadas finais. O incrível é que nos jogos em que abrimos o escore demos grandes vacilos e o adversário se aproveitou disso.
4 - Imaturidade e falhas individuais são fatores que explicam nossa eliminação. Nos dois gols que tomamos nessa partida contra o Inter, por exemplo, no primeiro David Duarte cabeceou para a frente da área, no pé do adversário, que triangulou e a bola foi chutada para gol; no segundo, a cabeçada de Borré foi defensável mas nosso goleiro tomou por cima.
5 - É impressionante: nos contra-ataques contra o Bahia, os times aproveitam bem, mas, quando é a favor, nosso time não tira proveito. A chance que Jean Lucas perdeu após passe de Cauly, no fim do primeiro tempo, poderia dar outra cara ao jogo se fosse convertida.
6 - Ainda nos resta como um (bom) consolo (lá ele), a disputa da Copa Sul-Americana, a qual devemos entrar com vontade para vencer, pois se trata também de uma competição internacional, que dá vaga para a Libertadores e para a Recopa Sul-Americana. Se não temos cão, vamos caçar com gato.
7 - Coisas que ficam cada vez mais claras para nosso time: precisamos de goleiro, melhorar a zaga e ter alguém que chute e faça gols. A janela de transferência vai reabrir e a esperança é que esses problemas possam ser resolvidos.
8 - Inter começou o jogo pressionando o Bahia, mas sem criar lances de perigo. Aos poucos o Esquadrão foi se acomodando no jogo e passou a ter mais posse de bola. A questão é que era aquela velha posse sem chutar a gol. O Inter chegou a dar três bons chutes, num deles Alan Patrick perdeu chance clara. Nós demos um só sem perigo.
No segundo tempo, o time do Rio Grande nos pressionou, mas tomou um gol com Jean Luca. Depois daí nosso time se perdeu, tomou a virada, poderia ter sofrido mais gols, embora na reta final levasse algum perigo com um bom chute e Michel Araújo.
9 - Para quem estava fazendo gozação porque o Bahia foi eliminado da Libertadores, a alegria acabou cedinho e de forma bizarra, pois a Galinha Fujona foi eliminada da Sul-Americana com um gol contra ridículo, mesmo jogando boa parte da partida contra o Universidad Católica com um jogador a mais. Chupa!
10 - BRASILEIRÃO — Vida que segue, sábado enfrentaremos o São Paulo pelo Brasileirão e precisamos juntar os cacos dessa eliminação na Liberta e procurar pontuar, vencer a partida, até para aliviar um pouco esse sofrimento de não nos classificar.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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Um comentário:
Objetivo e real. Bela análise. Diltão
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