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Foto: Victor Ferreira | ECV |
O triunfo por 1 a 0 do Vitória sobre o Juventude na tarde de sábado, 21, foi mais uma prova de que o Rubro-Negro está disposto a lutar pela permanência na Série A do Brasileirão, mas também deixou claro que ainda há muito o que melhorar. O time de Thiago Carpini mostrou uma vontade de vencer que compensou a falta de criatividade ofensiva, porém, a questão que fica é: será que essa estratégia será suficiente para afastar o fantasma do rebaixamento?
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A partida começou tensa, com o Vitória ciente da importância de pontuar para escapar do Z-4. Em campo, o time não dominou as ações, mas demonstrou uma postura aguerrida desde o apito inicial. A formação escolhida por Carpini (4-2-3-1), apesar das ausências de Lucas Arcanjo e Alerrandro, mostrou uma equipe comprometida com o plano de jogo. A aposta em Matheusinho centralizado, com Carlos Eduardo e Mosquito abertos, trouxe velocidade, mas faltou capricho na criação.
Foi justamente a pressão exercida na saída de bola que resultou no único gol da partida. Carlos Eduardo, aproveitando uma falha da defesa do Juventude, foi derrubado na área e Mosquito converteu o pênalti. Um gol que, mais do que técnica, simbolizou a vontade de vencer que o Vitória apresentou. No entanto, não se pode negar que, além da falta de volume ofensivo, o time sofreu para construir jogadas claras.
Matheusinho, apesar de articular bem no meio-campo, teve pouca ajuda dos companheiros para transformar as oportunidades em chances concretas. Sua melhor jogada foi um chute no travessão, já na segunda etapa. Fora isso, o Vitória esbarrou em erros de passe e dificuldades de finalização, deixando a sensação de que o placar poderia ter sido mais elástico, caso houvesse um pouco mais de precisão no ataque.
Defensivamente, o Vitória foi impecável. Os zagueiros Neris e Wagner Leonardo foram verdadeiros gigantes na área, afastando os inúmeros cruzamentos do Juventude. A linha defensiva soube lidar com a pressão dos gaúchos, que, mesmo dominando a posse de bola em determinados momentos, pouco ameaçaram o gol de Muriel. O goleiro praticamente assistiu ao jogo, graças à solidez defensiva apresentada pelo Leão.
As trocas feitas por Carpini no meio de campo foram pontuais e ajudaram a sustentar o resultado. Quando o Juventude tentou pressionar na reta final, o Vitória se reorganizou defensivamente e evitou que o adversário criasse grandes chances. O técnico soube, de certa forma, proteger o resultado, mas fica o questionamento se essa postura reativa será suficiente em jogos futuros, especialmente contra adversários mais qualificados.
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COLETIVA THIAGO CARPINI
O resultado tirou o Vitória da zona de rebaixamento, o que é um alívio momentâneo para a torcida. No entanto, é importante destacar que o campeonato é longo e a oscilação de resultados ainda assombra o Rubro-Negro. O resultado contra o Juventude não pode mascarar as fragilidades da equipe, que ainda precisa evoluir, principalmente no setor ofensivo.
A próxima partida, contra o Internacional, fora de casa, será um verdadeiro teste para o Leão. O Beira-Rio é um estádio tradicionalmente difícil, e o Colorado, apesar de não viver um grande momento, tem mais qualidade técnica que o Juventude. Thiago Carpini terá uma semana para ajustar sua equipe, e, se o Vitória quiser sair de Porto Alegre com pontos, precisará ser mais eficiente do que foi no Barradão.
Fica o mérito pela entrega dos jogadores, mas é preciso que a comissão técnica olhe com cuidado para os aspectos que ainda não funcionam bem. Contra o Juventude, a disposição foi mais decisiva que o talento. Isso pode ser suficiente para jogos como o de sábado, mas não será sempre assim. O Vitória precisa encontrar equilíbrio entre essa força defensiva e uma maior criatividade no ataque.
COLETIVA THIAGO CARPINI
O resultado tirou o Vitória da zona de rebaixamento, o que é um alívio momentâneo para a torcida. No entanto, é importante destacar que o campeonato é longo e a oscilação de resultados ainda assombra o Rubro-Negro. O resultado contra o Juventude não pode mascarar as fragilidades da equipe, que ainda precisa evoluir, principalmente no setor ofensivo.
A próxima partida, contra o Internacional, fora de casa, será um verdadeiro teste para o Leão. O Beira-Rio é um estádio tradicionalmente difícil, e o Colorado, apesar de não viver um grande momento, tem mais qualidade técnica que o Juventude. Thiago Carpini terá uma semana para ajustar sua equipe, e, se o Vitória quiser sair de Porto Alegre com pontos, precisará ser mais eficiente do que foi no Barradão.
Fica o mérito pela entrega dos jogadores, mas é preciso que a comissão técnica olhe com cuidado para os aspectos que ainda não funcionam bem. Contra o Juventude, a disposição foi mais decisiva que o talento. Isso pode ser suficiente para jogos como o de sábado, mas não será sempre assim. O Vitória precisa encontrar equilíbrio entre essa força defensiva e uma maior criatividade no ataque.
Resumão do jogo
A equipe comandada por Thiago Carpini, que repetiu a formação com três atacantes, começou pressionando e criando boas oportunidades, principalmente com Matheusinho e Lucas Esteves. A partida seguiu equilibrada, mas o Rubro-Negro abriu o placar no final do primeiro tempo, após Carlos Eduardo sofrer pênalti em dividida com o goleiro Gabriel. Gustavo Mosquito converteu a cobrança e colocou o Vitória na frente.
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TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DA SÉRIE A
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No segundo tempo, o Leão manteve a pressão, e Matheusinho quase ampliou ao acertar o travessão. Mosquito também teve chance, mas finalizou por cima. O Vitória seguiu controlando o jogo e, apesar de desperdiçar contra-ataques, conseguiu neutralizar as tentativas do Juventude, segurando a vantagem até o apito final.
Com o resultado, o Vitória chegou aos 28 pontos, ocupando a 15ª posição na tabela de classificação e respirando na luta contra o rebaixamento. O Juventude, com 32 pontos, mantém-se em 11º lugar, mas vê a distância para o Z-4 diminuir.
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