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Foto: Victor Ferreira | ECV |
O revés do Vitória para o Athletico por 1 a 0 no Barradão, em Salvador, destacou uma fragilidade que persiste no Leão: a falta de eficiência ofensiva. Apesar de uma defesa sólida durante a maior parte do jogo, o Rubro-Negro mostrou dificuldades para criar e finalizar jogadas, um problema que precisa ser resolvido urgentemente para afastar de vez o time da zona de rebaixamento da Série A.
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O técnico Thiago Carpini optou por repetir a escalação que venceu o Fluminense, uma decisão que parecia lógica à primeira vista. No entanto, ao contrário do jogo no Maracanã, o Vitória enfrentou dificuldades para manter a posse de bola e transformar essa posse em chances concretas. A saída precoce de Osvaldo, lesionado aos cinco minutos, agravou ainda mais a situação, deixando o ataque do Vitória desorganizado e ineficaz.
Durante o primeiro tempo, Matheusinho, Zé Hugo e Alerrandro tiveram dificuldades para conectar jogadas e ameaçar o gol adversário. A falta de apoio de Willian Oliveira e Léo Naldi na construção ofensiva, além da pouca contribuição dos laterais, resultou em um time previsível e fácil de ser contido pela defesa do Athletico. A situação ficou clara: o Vitória precisava de uma solução rápida e criativa para romper a defesa adversária.
Apesar dos problemas no ataque, a defesa do Vitória teve um desempenho positivo. Caio Vinícius mostrou evolução como zagueiro, enquanto Wagner Leonardo dominou as ações defensivas, marcando, antecipando e rebatendo com eficiência. A solidez defensiva, contudo, não foi suficiente para compensar a ineficácia do ataque.
No intervalo, Thiago Carpini tentou mudar a dinâmica do jogo substituindo Matheusinho por Janderson, buscando mais velocidade na transição ofensiva. Inicialmente, a mudança pareceu surtir efeito. O Vitória voltou do intervalo com mais ímpeto, criando mais oportunidades nos primeiros dez minutos do segundo tempo do que em toda a primeira etapa. No entanto, a falta de precisão nas finalizações de Rodrigo Andrade e Alerrandro impediu que o time aproveitasse as chances criadas.
À medida que o segundo tempo avançava, o Vitória voltou a encontrar dificuldades para criar jogadas. A nova aposta de Carpini foi a velocidade, com Culebra substituindo Alerrandro. No entanto, sem um jogador capaz de pensar o jogo e articular as jogadas, o time continuou inofensivo, mesmo com mais velocidade em campo. O resultado foi um ataque sem criatividade e sem poder de fogo.
O cenário piorou quando Raul Cáceres cometeu um erro crucial na marcação, permitindo que Julimar, do Athletico, marcasse o gol da vitória aos 35 minutos do segundo tempo. Cáceres, que substituiu Willean Lepo, não acompanhou o jogador adversário, resultando em uma finalização precisa de dentro da área e decretando a derrota do Vitória.
A performance defensiva de Wagner Leonardo merece destaque, mas é preciso encontrar um equilíbrio que permita ao time ser mais efetivo na frente sem comprometer a solidez atrás. A missão de Thiago Carpini é complexa, mas fundamental para a sobrevivência do Vitória na elite do futebol brasileiro.
Agora, o Vitória precisa se recuperar rapidamente, pois o próximo desafio é contra o Corinthians, na Neo Química Arena. A partida é importante, não apenas por ser um confronto direto na luta contra o rebaixamento, mas também como uma oportunidade para o time mostrar evolução e corrigir os erros apresentados no Barradão.
Resumão do jogo
O Vitória iniciou a partida buscando pressionar o adversário, mas encontrou dificuldades para furar a defesa do Athletico. O Furacão, por sua vez, explorou os espaços deixados pelo time baiano e teve as melhores chances com Godoy e Zapelli.
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COLETIVA THIAGO CARPINI
Matheusinho criou um lance perigoso para o Vitória com um cruzamento que quase surpreendeu o goleiro Léo Linck, mas as finalizações mais incisivas foram do Athletico, incluindo um bom chute de Julimar defendido por Lucas Arcanjo. O primeiro tempo terminou sem gols e com pouca criatividade de ambos os times.
O Vitória voltou do intervalo com mais intensidade, levando perigo ao gol adversário logo nos primeiros minutos com Alerrandro e Zé Hugo, que obrigaram Léo Linck a fazer boas defesas. Contudo, esse ímpeto inicial não se manteve, e o ritmo do jogo caiu novamente, com poucas ações ofensivas perigosas.
O Athletico quase marcou com Pablo após um erro defensivo do Vitória, e na sequência, Julimar aproveitou outra falha para fazer o gol do triunfo do Furacão.
Com o revés, o Vitória permanece na 15ª posição, apenas um ponto acima da zona de rebaixamento. O próximo desafio será um confronto direto contra o Corinthians, na Neo Química Arena, às 20h da próxima quinta-feira, 4.
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Durante o primeiro tempo, Matheusinho, Zé Hugo e Alerrandro tiveram dificuldades para conectar jogadas e ameaçar o gol adversário. A falta de apoio de Willian Oliveira e Léo Naldi na construção ofensiva, além da pouca contribuição dos laterais, resultou em um time previsível e fácil de ser contido pela defesa do Athletico. A situação ficou clara: o Vitória precisava de uma solução rápida e criativa para romper a defesa adversária.
Apesar dos problemas no ataque, a defesa do Vitória teve um desempenho positivo. Caio Vinícius mostrou evolução como zagueiro, enquanto Wagner Leonardo dominou as ações defensivas, marcando, antecipando e rebatendo com eficiência. A solidez defensiva, contudo, não foi suficiente para compensar a ineficácia do ataque.
No intervalo, Thiago Carpini tentou mudar a dinâmica do jogo substituindo Matheusinho por Janderson, buscando mais velocidade na transição ofensiva. Inicialmente, a mudança pareceu surtir efeito. O Vitória voltou do intervalo com mais ímpeto, criando mais oportunidades nos primeiros dez minutos do segundo tempo do que em toda a primeira etapa. No entanto, a falta de precisão nas finalizações de Rodrigo Andrade e Alerrandro impediu que o time aproveitasse as chances criadas.
À medida que o segundo tempo avançava, o Vitória voltou a encontrar dificuldades para criar jogadas. A nova aposta de Carpini foi a velocidade, com Culebra substituindo Alerrandro. No entanto, sem um jogador capaz de pensar o jogo e articular as jogadas, o time continuou inofensivo, mesmo com mais velocidade em campo. O resultado foi um ataque sem criatividade e sem poder de fogo.
O cenário piorou quando Raul Cáceres cometeu um erro crucial na marcação, permitindo que Julimar, do Athletico, marcasse o gol da vitória aos 35 minutos do segundo tempo. Cáceres, que substituiu Willean Lepo, não acompanhou o jogador adversário, resultando em uma finalização precisa de dentro da área e decretando a derrota do Vitória.
A performance defensiva de Wagner Leonardo merece destaque, mas é preciso encontrar um equilíbrio que permita ao time ser mais efetivo na frente sem comprometer a solidez atrás. A missão de Thiago Carpini é complexa, mas fundamental para a sobrevivência do Vitória na elite do futebol brasileiro.
Agora, o Vitória precisa se recuperar rapidamente, pois o próximo desafio é contra o Corinthians, na Neo Química Arena. A partida é importante, não apenas por ser um confronto direto na luta contra o rebaixamento, mas também como uma oportunidade para o time mostrar evolução e corrigir os erros apresentados no Barradão.
Resumão do jogo
O Vitória iniciou a partida buscando pressionar o adversário, mas encontrou dificuldades para furar a defesa do Athletico. O Furacão, por sua vez, explorou os espaços deixados pelo time baiano e teve as melhores chances com Godoy e Zapelli.
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Matheusinho criou um lance perigoso para o Vitória com um cruzamento que quase surpreendeu o goleiro Léo Linck, mas as finalizações mais incisivas foram do Athletico, incluindo um bom chute de Julimar defendido por Lucas Arcanjo. O primeiro tempo terminou sem gols e com pouca criatividade de ambos os times.
O Vitória voltou do intervalo com mais intensidade, levando perigo ao gol adversário logo nos primeiros minutos com Alerrandro e Zé Hugo, que obrigaram Léo Linck a fazer boas defesas. Contudo, esse ímpeto inicial não se manteve, e o ritmo do jogo caiu novamente, com poucas ações ofensivas perigosas.
O Athletico quase marcou com Pablo após um erro defensivo do Vitória, e na sequência, Julimar aproveitou outra falha para fazer o gol do triunfo do Furacão.
Com o revés, o Vitória permanece na 15ª posição, apenas um ponto acima da zona de rebaixamento. O próximo desafio será um confronto direto contra o Corinthians, na Neo Química Arena, às 20h da próxima quinta-feira, 4.
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