sábado, 8 de julho de 2023

Dez observações sobre Cuiabá 1x1 Bahia

Foto: Felipe Oliveira | ECB

Por: Kléber Leal* | Especial para o Blog P. da Notícia

1 - Empate da covardia! Com um sistema e postura covardes no primeiro tempo, o Bahia foi modificado no final dessa etapa e teve uma reação mínima no segundo tempo, conseguindo pelo menos um empate e reduzindo o prejuízo. Se o time faz a opção de jogar com 3 zagueiros, os laterais precisam apoiar, senão o adversário vem todo pra cima, como aconteceu e por pouco a coisa não ficou mais complicada. Com todo respeito, não se pode ter uma postura tão covarde jogando contra o Cuiabá.

2 - Assustadora: assim foi a performance do Bahia nos primeiros minutos de jogo, quando o time, totalmente desarrumado em campo, mesmo com 3 zagueiros marcava mal, não conseguia trocar 3 passes e parecia que estava jogando contra o Real Madri e Barcelona. Completamente apavorado, errando tudo e mais um pouco.

3 - Com menos de dois minutos, o time quase toma o primeiro gol num chute de Deivson. Depois André, com total displicência, tocou pro meio e a bola foi chutada com perigo duas vezes, com boas defesa de Marcos Felipe. Mais adiante um meia do Cuiabá foi avançando sem marcação e felizmente se precipitou chutando pra longe, quando tinha vários jogadores soltos.

4 - O Cuiabá chegou ao gol num lance bobo em que um atacante deles estava quase saindo, com bola e tudo, mas Chávez se precipitou e acabou se enroscando com ele, tendo o juiz marcado pênalti e o VAR confirmado. Lance infantil de Chávez mas infração foi altamente duvidosa e convertida por Deivson.

5 - Cuiabá naquele momento mandava no jogo e quase chega ao segundo numa falta em que Marcos Felipe fez grande defesa.

Time da casa dominou o primeiro tempo
Foto: Reprodução | Twitter | @CuiabaEC

6 - No final dessa primeira etapa, com a saída de Vítor Hugo e a entrada de Ademir, o Bahia melhorou um pouco e chegou a criar duas oportunidades, uma com Caíque, que chutou fraco, e outra com Mingotti, que cabeceou pra fora.

7 - No segundo tempo, o Esquadrão continuou melhorando e logo no começo Acevedo avançou e chutou pra fora. Depois Ryan, que substituiu o fraco Chávez, fez um bom cruzamento, Mingotti tentou cabecear mas o zagueiro fez contra, empatando o jogo.

O lateral-direito do Cuiabá saiu driblando e quase marca, mas nosso goleiro pegou. Numa jogada entre Ryan e Mugni, a bola foi cruzada e quase era  nosso segundo. Depois teve outro lance com Acevedo, que demorou de chutar, e também algumas descidas sem perigo do Cuiabá, inclusive uma em que a arbitragem demorou de marcar impedimento e assustou todo mundo.

8 - Cabelinho estiloso, muita máscara, muita marra mas futebol nora zero: estou falando do lateral André, que está jogando fora as oportunidades que vem tendo, e hoje, mais uma vez, não jogou nada e ainda deu uma braga que quase saía outro gol do Cuiabá. 

O trio de zagueiros bateu cabeça quando Victor Hugo estava em campo, melhorando após a saída dele. Esse rapaz vem decepcionando. Chávez parece que nunca jogou bola, comete erros infantis, como o desnecessário lance do pênalti.

No meio, somente Acevedo não foi mal. Mugni e Thaciano renderam pouco e, na frente, o time melhorou um pouco no segundo tempo. O destaque do time foi o goleiro Marcos Felipe, com grandes defesas.

9 - Quanto a Paiva, toda vez que muda o time inicial, não dá certo. Hoje, com 3 zagueiros e o time “preso”, sem conseguir articular em boa parte do tempo, quase complica tudo. A sorte é que no segundo tempo, com a besteira desfeita, conseguimos de certa forma reagir e chegar ao empate. Sinceramente não é técnico para treinar o Bahia.

10 - E nessa “brincadeira” o Bahia desde o início do ano segue sem evolução e, consequentemente, sem vencer e beirando o tempo todo a “zona de rebaixamento”. Como nosso treinador não consegue fazer o time melhorar, a expectativa é pequena e precisamos “secar” os concorrentes.

O pior que, nesse bololô, tem o jogo de volta contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, e precisamos torcer para que DEUS ilumine nossa estrela e possamos passar de fase. Muito difícil, mas não impossível, pois numa copa de mata-mata tudo pode acontecer…

*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia

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