domingo, 25 de junho de 2023

Dez observações sobre Fluminense 2x1 Bahia

Lelê marcou o gol de empate do Tricolor carioca
Foto: Mailson Santana | Fluminense FC

Por: Kléber Leal* | Especial para o Blog P. da Notícia

1 - Com um a mais - Mesmo com um jogador a mais e com a vantagem de 1 a 0, o Bahia levou a virada do Fluminense no Maracanã. Com muita frouxidão na marcação e sem criar nada, o Esquadrão assistiu ao time carioca jogar até tomar a virada, quando, mesmo desordenado e aproveitando o recuo do time carioca, chegou a criar algumas chances, defendidas pelo goleiro Fábio. Aliás, o nosso goleiro Danilo também nos salvou de uma derrota mais elástica com grandes defesas, mas infelizmente se machucou e teve que sair.

2 - O Bahia, que entrou em campo com camisa homenageando os 90 anos do treinador Evaristo de Macedo,  começou, com uma marcação horrirosa,  tomando sufoco do Fluminense.

3 - Em 5 minutos, o time carioca já havia tido duas chances claras de gol. Numa delas, após vacilo de saída de bola, houve um chute e uma cabeçada, ambas defendidas por Danilo Fernandes. Num chute perigoso de Gabriel Pirani, do Flu, Danilo defendeu de novo. Também teve uma cabecada à queima-roupa de Lelê, mas Danilo pegou. Teve outro chutaço de Marcelo, que nosso goleiro pegou e Kayke tirou em cima da linha.

4 - A resposta do Bahia foi com um chute perigoso de Cicinho de dentro da área após receber cruzamento de Cauly que a bola foi pra fora.

5 - Fizemos 1x0 num contra-ataque em que Kayke cruzou e Vinícius Mingote completou pra marcar.

Sistema defensivo do Tricolor baiano voltou a falhar
Foto: Iconsport

6 - Após nosso gol o zagueiro Nino, do Fluminense, entrou pra quebrar Mingoti, e o juiz, que tinha dado só amarelo, foi chamado pelo VAR e expulsou. Danilo Fernandes na sequência saiu machucado.

7 - Mesmo com um jogador a mais e com a vantagem no placar, o panorama da partida no segundo tempo continuou da mesma forma: o Flu pressionando e o Bahia em pânico, tremendo em campo e errando passes de 1 metro.

8 - O empate aconteceu logo no comecinho da etapa final e surgiu após uma pixotada de Cicinho, que rebateu na orelha da bola e, pra completar a lambança, o fraco goleiro Mateus Claus saiu perdido e Lelê deu uma cabeçada por cima dele. A virada veio logo depois num erro de posicionamento da defesa e a bola foi tocada no meio pra Pirani marcar.

O Flu puxou o freio de mão após o gol e o Bahia conseguiu criar chances que poderiam nos dar o empate, com oportunidades claras com Chávez, Mingote e Cauly. Mas, no geral e pra ser justo, o time do Rio mereceu o triunfo pois até quando reduziu o ritmo também teve chances de ampliar.

9 - Danilo Fernandes retornou e fez um partidaço; Claus falhou no lance do gol, não passa confiança e já era pra ter ido embora. Cicinho voltou a ser aquele horroroso jogador no lance do gol de empate (falha bizarra e inadmissível para um jogador experiente como ele); zaga muito confusa, batendo cabeça; Chávez melhorou no segundo tempo e poderia ter feito o gol de empate. Thaciano teve atuação discreta; Resende perdido em campo; Kayke até jogou bem mas saiu se queixando de contusão; Mingote fez um gol, quase fez outro, mas atrapalhou num lance que poderia ser nosso segundo tento. 

Quem se salvou e atuou bem foram Cauly e Acevedo. Danielzinho entrou bem e deu duas grandes assistências; na parte tática, o time continua sem organização, um bando em campo, extremamente vulnerável defensivamente, tanto que tomou sufoco mesmo com um jogador a mais. Não tiramos proveito algum por isso. O técnico Renato Paiva é realmente muito fraco.

10 - Sendo realista, nesses 2 jogos (este e contra o Palmeiras) eu não esperava que o Bahia ganhasse ponto algum, e ele ganhou 3 (50 %). Saímos no lucro. 

Vou terminar de brincar o São João com a seguinte paródia:

"Lelê, lelê, lelelê, lelelê,

aturar Paiva é difícil,

é difícil como quê…"

*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia

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