1 - TEMOS QUE APRENDER — O Atlético Nacional da Colômbia nos venceu, tomou a liderança do grupo e nos ensinou como se deve competir na Libertadores. Fez pressão no Bahia desde o início, marcando forte com linhas altas, e, ao fazer 1x0 no começo do segundo tempo, baixou as linhas, marcou bem a partir do meio campo e garantiu o placar sem correr riscos. No nosso último jogo, contra o Nacional de Montevidéu na Fonte Nova, fizemos 1x0, continuamos atacando feito louco e tomamos pelo menos dois gols de contra-ataque, coisa inadmissível para quem estava com a vantagem no placar. Que essas duas derrotas sirvam de aprendizado.
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2 - É nítido que o Bahia, com 3 derrotas seguidas (duas pela Liberta), teve uma queda de produção, mas, apesar disso, independente do resultado de amanhã, entre Inter e Nacional de Montevidéu, chegaremos na última rodada, contra o time gaúcho, no Beira-Rio, com chances de classificação. Jamais podemos deixar de acreditar.
3 - Dois lances bizarros foram protagonizados pelos tricolores na primeira etapa: um atraso de peito de Juba, que quase faz contra, e uma saída do gol de Marcos Felipe para reclamar da arbitragem, quando quase tomamos um gol porque um jogador colombiano mandou por cima dele, com o gol vazio, mas felizmente não acertou o alvo.
4 - O juizão também protagonizou um lance ridículo, quando deixou de dar uma falta clara em Cauly na frente da área, no fim do primeiro tempo, e ainda expulsou nosso auxiliar técnico que reclamou do lance. Por outro lado, na hora de dar os acréscimos, no final do segundo tempo, deveria acrescentar de 10 a 12 minutos, pois ocorreram muitas paralisações, inclusive do VAR, mas ele deu apenas 7 minutos.
5 - Chamou atenção o porte físico e a velocidade dos atletas do nosso adversário, que ganhavam todas as divididas e rebotes, numa superioridade absurda. Claro que a postura do Bahia, parecendo derrotado por antecipação, colaborou muito para essa superioridade. A expressão dos jogadores tricolores e de Rogério Ceni era de quem estava muito assustado, pois o time colombiano nos pressionava muito e fisicamente foi muito superior. Tem gente, inclusive, questionando o fato de o time ter sido “poupado” contra o Flamengo pelo Brasileirão, pois dentro de campo parecia morto.
6 - Depois de suportar bem a pressão, com a bola rondando nossa área, acabamos tomando um gol cujo lançamento veio de um lançamento do goleiro deles e nossa zaga não conseguiu acompanhar. É dose essa ingenuidade. Houve falha dos zagueiros e de Marcos Felipe, que saiu muito mal do gol e rebateu de forma ridícula, no pé do adversário.
7 - Como estádio lotado, o Nacional passou todo o primeiro tempo pressionando o Bahia, que até os 15 minutos praticamente não conseguia trocar dois passes. Quando acanhadamente conseguiu articular algo, Pulga deu chute para longe ou cometeu erro nas tomadas de decisão. Mas antes o time colombiano teve gol anulado e quase marca na atrasada de Juba com o peito e na saída de Marcos Felipe para reclamar, sendo a bola lançada por cobertura pra fora. Eles também deram vários outros chutes perigosos.
8 - Mal começou o segundo tempo, eles abriram escore num lançamento longo do goleiro após tiro de meta, com o atacante mandando para o gol após falha da nossa zaga e do nosso goleiro. A partir daí, o Nacional baixou as linhas e ficou na boa, saindo em transição. Deram vários chutes perigoso e nós só demos um com Juba e William José na sobra no mesmo lance, mas o goleiro pegou os dois.
9 - Gostaria de saber o que Rodrigo Nestor e Michel Araújo estão fazendo no Bahia. Não contribuem com praticamente nada. Sendo assim, é muito melhor dar chance aos garotos da base.
10 - CLÁSSICO — Vínhamos de 5 triunfos nas competições e agora estamos com 3 derrotas seguidas, sendo que domingo enfrentaremos o time de Canabrava. Precisamos desligar a chave e ir com tudo para vencer o clássico, retomar a motivação e enfrentar o Inter para nos classificar na Libertadores. Não tem nada perdido, mas está tudo muito complicado, até porque as últimas atuações foram muito ruins, com vacilos terríveis.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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