As tradicionais serpentinas de Carnaval vão precisar obedecer a um novo critério na folia da Bahia: não serem metalizadas. A lei estadual, sancionada na quinta-feira, 13, proíbe a fabricação, comercialização e uso de serpentinas metalizadas, buscando evitar acidentes envolvendo a rede elétrica nos circuitos da festa. A multa pode variar de R$ 5 a R$ 100 mil, a depender do porte do empreendimento e das circunstâncias da infração.
De acordo com a nova legislação, nos casos de reincidência as multas serão dobradas. Para os vendedores ambulantes, a infração ainda resulta na apreensão da mercadoria. O artefato carnavalesco pode ser comercializado na versão em papel, que não oferece risco em contato com a rede elétrica.
Em 2024, no circuito Dodô e Osmar, houve um apagão de aproximadamente uma hora por causa do objeto ter atingido a rede elétrica. Além de apagões, os curto-circuitos podem gerar faíscas e causar princípios de incêndio. Já os choques elétricos podem resultar em queimaduras, lesões graves e até óbitos.
No último ano, o uso de serpentinas metálicas provocou queda no fornecimento de energia no circuito Barra-Ondina por uma hora. Na época, a concessionária Neoenergia Coelba, responsável pelo serviço no estado, notificou outros acidentes envolvendo serpentinas ao longo do dia.
*Com informações da Secom-GOVBA
O soldado do Corpo de Bombeiros, João Vitor Almeida, explica sobre o perigo do uso do artefato. “As serpentinas metalizadas representam um grande risco no Carnaval porque conduzem eletricidade. Se entrarem em contato com fios elétricos ou equipamentos energizados, podem causar curto-circuitos e choques elétricos".
Acidentes na folia
No último ano, o uso de serpentinas metálicas provocou queda no fornecimento de energia no circuito Barra-Ondina por uma hora. Na época, a concessionária Neoenergia Coelba, responsável pelo serviço no estado, notificou outros acidentes envolvendo serpentinas ao longo do dia.
A Bahia é o terceiro estado brasileiro a adotar a medida. A lei é vigente em Pernambuco, desde janeiro, e em Minas Gerais desde 2012. O estado mineiro foi o primeiro a proibir as serpentinas, após um acidente em Bandeira do Sul, em fevereiro de 2011, quando 16 pessoas morreram e 55 ficaram feridas, em um curto-circuito na passagem de um bloco no Carnaval.
*Com informações da Secom-GOVBA
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