Por: Kléber Leal* | Especial para o Blog P. da Notícia
1 - FALTOU O PRINCIPAL — Não fosse a falta de pontaria dos nossos jogadores e as grandes defesas do goleiro deles _ Lucas Arcanjo, melhor em campo _ , com certeza venceríamos o 500º Bavi da história, pois no geral fomos melhores mas lamentavelmente faltou eficiência. Faltou o detalhe principal: fazer o (s) gol (s).
2 - Entre as chances que tivemos, a que chamou mais atenção foi a que Pulga, cara a cara, no segundo tempo, após receber de Lucho, tentou um drible mas foi interceptado por Lucas Arcanjo. Poderia ter desviado logo para o fundo das redes.
3 - E como já se esperava, Rogério Ceni entrou com o mesmo time do ano passado, apenas com o zagueiro Mingo no lugar de Gabriel Xavier. Não colocou de primeira Erick e Erick Pulga, por exemplo, embora Jean Lucas tenha feito um bom jogo. Cauly é que mais uma vez decepcionou, mostrando a todos que não merece a titularidade.
4 - Que arbitragem ruim! Na parte disciplinar, permitiu empurra-empurra e discussões de lado a lado praticamente sem dar cartão a ninguém e, na parte técnica, em dois lances que marcaria falta se fosse fora da área, acabou não marcando nada porque foi dentro, e seria pênalti: Ademir foi empurrado por Vagner Leonardo claramente e Hugo empurrou Lucho. Até no momento de dar acréscimo no primeiro tempo, deu apenas 4 minutos, mesmo com várias paralisações que o jogo teve. Também mandou voltar uma falta cobrada rápida, no segundo tempo, alegando que a bola estava em movimento (mas a imagem mostra o contrário), que Ademir recebeu de Caio Alexandre e entraria na cara do gol. Em outro lance, Janderson cometeu uma falta, tomou amarelo e, na sequência, cometeu outra, quando Ademir entraria na área, e o juizão Bruno Pereira Vasconcelos não expulsou.
5 - O Bahia encurralou o Vitória no campo dele na primeira etapa, e, nas chances criadas, algumas o goleiro deles defendeu e outras nós pecamos com furadas ou chutes fracos. Lucho furou duas bolas e Cauly furou outra que poderiam ter aberto o escore. No primeiro lance de perigo, uma bola na área e um chute forte de Caio Alexandre para defesa de Lucas Arcanjo e, na volta, cabeçada de Cauly para nova defesa do goleiro; Ademir recebeu na corrida, mas chutou fraco para nova defesa; o time do Aterro Sanitário estava nitidamente jogando por uma bola e ela quase veio quando Kanu deu mole e Fabri perdeu, chutando pra fora; Bahia teve um chutaço de voleio de Lucho, mas Lucas fez defesaça.
6 - O Esquadrão pressionou menos no segundo tempo, pois o adversário conseguiu desacelerar mais o jogo. Numa saída em falso de Danilo Fernandes, Ronald, por cima, quase faz 1 a 0 para o time do Aterro; Caio Alexandre recebeu livre na área mas chutou por cima; Danilo, em outra saída atabalhoada, deu mole e Janderson quase faz; depois teve aquele lance que Pulga perdeu “de cara”. No fim ainda tivemos uma cabeçada de Kanu após escanteio mas Carlos Eduardo tirou quando a bola já ia em direção ao gol.
7 - Muito bom ver Caio Alexandre voltando a jogar um excelente futebol, marcando bem e saindo pro jogo com desenvoltura. Sem dúvidas o melhor do Bahia em campo. Everton Ribeiro foi razoável e Jean Lucas foi bem; Cauly foi muito discreto; Gilberto, Lucho e Ademir dando muito trabalho; Mingo seguro na zaga, tal como Gilberto; Kanu titubeando, assim como algumas saídas de Danilo Fernandes; Eric entrou bem, Pulga foi bem mas perdeu a grande chance da partida.
8 - Tomara que continue torcida única nos Bavis, pois a questão não é que haja ou não conflitos dentro do estádio, local muito difícil de ocorrer no cenário atual; a questão é no trajeto dos torcedores indo ou voltando para o jogo, podendo haver conflitos em qualquer bairro quando eles se cruzam. É bom evitar essa possibilidade. Vejam o que ocorreu neste sábado no jogo entre Santa Cruz x Sport, que voltou a ter as duas torcidas após muito tempo…
9 - A Bamor, com lindos bandeirões e mosaico, fez uma grande festa no estádio, empurrando o time o tempo todo. Uma pena que o empate gerou uma grande frustração por tudo que ocorreu na partida.
10 - EXPECTATIVA — Apesar de o triunfo não ter vindo, posso afirmar, sem medo de errar, que, dos últimos seis Bavis, esse foi o que jogamos melhor, sendo superior ao nosso rival praticamente o jogo todo. Mesmo sabendo que cada jogo é uma história, a expectativa é que, nos próximos clássico, possamos continuar melhor e obter um grande resultado, seja na Fonte ou no no campo deles. Para isso é fundamental não perder tantas chances e que a arbitragem não cometa erros que possam influenciar no resultado. Vamos adiante…
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
Siga o Blog P. da Notícia nas redes sociais: WhatsApp, Insta, Twitter e Facebook. Ative as notificações, interaja e esteja sempre atualizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário