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Fotos: Letícia Martins | ECB |
1 - Semana feliz! Após seis partidas sem triunfo (cinco pelo Brasileiro e uma pela Copa do Brasil), o Bahia teve uma semana de sucesso, vencendo e eliminando o Botafogo, na última quarta-feira, 7, pela Copa do Brasil, e batendo o rival pela Série A, neste domingo, 11, Dia dos Pais. Podemos perfeitamente dizer que esta semana para os papais tricolores foi de muita alegria.
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2 - Embora tenha jogado apenas cerca de 20 minutos, Éverton Ribeiro foi um dos destaques pela raça, dedicação e pelo gol que fez, mesmo estando com um olho machucado, “fechado”, devido a uma pancada, que acabou provocando sua saída logo depois de abrir o escore. O exemplo de Éverton Ribeiro, um atleta de 35 anos e consagrado, deve ser seguido por todos os outros jogadores e simboliza a grande superação que tivemos na partida.
3 - A nossa superação foi porque o Bahia não jogou bem, principalmente no segundo tempo, perdeu seu principal jogador logo cedo, a parte física deixou a desejar, tomou um certo “sufoco” do rival, mas no final deu o tiro de misericórdia com o segundo gol, feito por Juba, numa grande jogada de Ratão. Aliás, foi um gol do REINO ANIMAL: Ratão deu o drible da vaca numa galinha e tocou para Juba de Leão completar, para alegria da Nação Tricolor, que lotou a Fonte (45.972 presentes), fazendo uma grande festa, com lindos mosaicos, um deles homenageando vários “personagens” que frequentam estádio.
4 - Sempre é bom ver o Bahia brocar o rival, que já estava tirando onda com 100% de aproveitamento no segundo turno (dois triunfos e sem tomar gol), inclusive um dos atletas dele nos desrespeitou, falando que teria “pescaria no aquário”... O bacana também é que fizemos nesta competição quatro pontos contra eles, em seis possíveis. Coisa boa!
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5 - Apesar desses dois triunfos na semana, o futebol apresentado deixou muito a desejar. Aquele Bahia que, em muitos jogos do Brasileirão, ia tocando da defesa para o ataque com desenvoltura desapareceu e o time não conseguiu fazer isso contra o Botafogo, quando estava 11 contra 11, e nem neste jogo contra o rival. A gente ia tocando e de repente recuava, não evoluía com as jogadas, com exceção dos lances dos gols. Nos outros a bola era recuperada pelo adversário praticamente sem chegar ao nosso campo de ataque.
6 - Mais uma vez Marcos Felipe apareceu muito bem em vários lances, fazendo pelo menos duas grandes defesas e com saídas de bola precisas. Foi um dos destaques do jogo; nossos laterais foram muito bem; Thaciano e Cauly tiveram desempenho razoável e Everaldo mal; Lucho entrou no segundo tempo, cometeu alguns erros de passe, mas teve participação na jogada do gol ao lançar Ratão, que finalmente teve bom desempenho e deu um drible humilhante no adversário, cruzando com açúcar para nosso segundo gol. De Pena não foi bem; Borducchi salvou um gol certo ao travar um chute de um adversário na nossa área; Yago Felipe não fedeu nem cheirou.
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7 - Biel é um jogador de muita qualidade no domínio, no drible, na infiltração ofensiva mas, no momento de definir a jogada, quase sempre dá um corte a mais e deixa de chutar numa condição melhor, acabando por desperdiçar o lance. Neste jogo pelo menos duas vezes isso aconteceu: uma no primeiro tempo e outra no segundo. Chuta logo, meu fio!
8 - A primeira etapa ocorreu em ritmo de treino, com as duas equipes tocando a bola no campo de defesa e intermediárias sem se arriscar muito. Tal como aconteceu em jogos anteriores, o Bahia tinha muita dificuldade de sair jogando. Na defesa, os passes trocados causavam calafrios, com o ataque do adversário quase roubando. Quando chegava no meio, o Tricolor não conseguia avançar mais que a intermediária devido à lentidão. Na única bola que passou rápido pelo meio, Everton Ribeiro, que havia tomado uma pancada na testa, inchando o olho, e estava no sacrifício, dominou e chutou para fazer 1 a 0, contando com o desvio na zaga. Logo na sequência, numa saída em falso, o time de Canabrava roubou a bola e chutou da entrada da área, mas Marcos Felipe fez a intervenção.
9 - O Bahia parecia fisicamente morto no segundo tempo e, com isso, o “time da estrela da Shopee” avançou suas linhas e de certa forma nos pressionou. Foi uma agonia, com o Bahia não conseguindo articular praticamente nada e o time de Canabrava indo pra cima. Ainda assim tivemos no início uma boa chance com Cauly, que chutou mas o arqueiro pegou; eles tiveram um chute de quase da pequena área de Alerrandro que Marcos Felipe fez defesaça; um chute de Luan que nosso goleiro também defendeu, outro de Carlos Eduardo, além do chute travado por Borducchi. Eles chegaram a colocar uma bola na trave. O Bahia se defendia, tentava contra-atacar e conseguiu o objetivo quando Ratão fez a jogada e cruzou para Juba bater rasteiro e dar números finais ao jogo.10 - Depois de algum tempo tendo uma sequência maior de jogos, teremos uma semana de descanso e, no sábado, enfrentaremos o Grêmio, em Caxias-RS, pelo Brasileirão, e a esperança é que o Bahia vença novamente, mas mostrando um bom futebol, recuperando o desempenho que o fez até disputar a liderança no começo do campeonato. No entanto, se vencer sem jogar bem, também vale, pois, como diria nosso ex-presidente Paulo Maracajá: “O importante é ‘gã-ar’”
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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