1 - Decepção! Diante de uma massa de 48.602 pessoas, que saíram decepcionadas do estádio, o Bahia amargou sua primeira derrota em casa no Campeonato Brasileiro, perdendo a chance de encostar nos líderes da competição. Quem viu a atuação do Esquadrão no meio de semana contra o Athletico do Paraná jamais esperava uma performance tão ruim como esta diante do Cuiabá, que venceu jogando bem melhor e o placar saiu até barato pelo que se viu em campo.VEJA TAMBÉM
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2 - O Cuiabá está entrando para a lista de alguns times verdes que sempre dão muito trabalho contra o Bahia, tal como o Goiás, Chapecoense e Juventude, que quando nos enfrentam quase sempre conseguem bons resultados ou, quando perdem, vendem muito caro a derrota. Ano passado empatamos com o Cuiabá fora e tomamos 3 a 0 em casa, numa humilhação sem precedentes. As mudanças que Rogério fez no time e a jornada ruim de quase todos os jogadores foram os fatores que determinaram nossa derrota.
3 - Quando se fala que não tem jogo fácil no Brasileirão, não há exagero algum. Não importa contra quem se está jogando ou em que posição na tabela está o adversário, os jogos são sempre muito difíceis e disputados, não se pode vacilar. E nessa partida demos vários vacilos e merecemos perder.
4 - Até em outras derrotas que tivemos neste Brasileirão não jogamos tão mal quanto neste jogo, pois contra o time cuiabano apresentamos falhas em todos os setores, nosso jogo não encaixou, individualmente acertamos pouco, a própria torcida estava mais fria. Enfim, nada funcionou direito.
5 - Gostaria de saber de Rogério Ceni por que Biel não entrou de primeira neste jogo. Se foi para evitar desgaste, não faz sentido porque ele nem vinha atuando com tanta frequência, tendo feito uma ótima partida quarta passada contra o Athletico-PR. Ademir o substituiu e atuou com muita correria e pouca produtividade.
A troca dos laterais Gilberto e Juba por Cicinho e Yago Borduch, ambos sem ritmo de jogo, foi outra coisa sem sentido e que nos prejudicou muito, afinal eles foram muito mal: Cicinho dando vários vacilos, Yago sem dar sequência ofensiva e inseguro defensivamente.
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6 - O Bahia fez um péssimo primeiro tempo, foi completamente dominado pelo Cuiabá e o placar de 1x0 foi pouco diante das oportunidades perdidas pelo Dourado. Em menos de 3 minutos, em dois vacilos nossos (um de Cicinho e outro de Kanu), o atacante Isidro Pitta, completamente livre, chutou para fora.
O Bahia marcava mal e saía mal para o jogo e as chances do adversário foram sendo criadas, até que chegaram ao gol numa cobrança de escanteio na pequena área, que Marcos Felipe nem Kanu interceptaram e Isidro Pita cabeceou para marcar. Nesta etapa o Bahia teve um desvio de Kanu após escanteio, sem perigo.
7 - Bahia voltou para o segundo tempo com Gilberto no lugar de Cicinho, Biel no de Ademir e De Pena no de Thaciano. O time melhorou, empatou o jogo aos 4 minutos, numa cabeçada de Jean Lucas após assistência de Éverton Ribeiro, mas voltou a vacilar e tomou o segundo gol quando Isidro Pitta recebeu na corrida e chutou por baixo das pernas de Marcos Felipe, que voltou a falhar. Esse gol foi um balde água fria nas pretensões do Bahia, que tentou o segundo tempo todo com articulações de Éverton Ribeiro, mas as poucas chances criadas não foram convertidas: teve um chute de Cauly que o goleiro defendeu no alto; um gol perdido por ele próprio, que demorou a chutar e ainda tivemos um gol corretamente anulado pois Gilberto estava em posição irregular.
8 - Marcos Felipe falhou nos dois gols; Cicinho foi horrível, tal como Kanu; Yago Borduchi deixou a desejar. Do meio pra frente só Éverton Ribeiro conseguiu articular algo; Cauly errando mais que acertando; Ratão nem parece que entrou em campo.
9 - Eu odeio quando, em entrevista antes das partidas, há nas palavras um excesso de preocupação com o adversário, alegação de que ele está mais descansado etc., afinal isso soa como uma desculpa antecipada para o insucesso. Toda vez em que há esse tipo de atitude, o Bahia acaba perdendo. Rogério Ceni externou essa preocupação excessiva com o Cuiabá, em entrevista após o jogo contra o Furacão.
10 - A fila anda e agora vamos enfrentar, novamente em casa, o Corinthians, torcendo para que a atuação desastrosa deste jogo contra o Cuiabá não se repita e possamos reencontrar aquele futebol bonito, vistoso e eficiente que na maioria das vezes estamos apresentando neste campeonato.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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O Bahia marcava mal e saía mal para o jogo e as chances do adversário foram sendo criadas, até que chegaram ao gol numa cobrança de escanteio na pequena área, que Marcos Felipe nem Kanu interceptaram e Isidro Pita cabeceou para marcar. Nesta etapa o Bahia teve um desvio de Kanu após escanteio, sem perigo.
7 - Bahia voltou para o segundo tempo com Gilberto no lugar de Cicinho, Biel no de Ademir e De Pena no de Thaciano. O time melhorou, empatou o jogo aos 4 minutos, numa cabeçada de Jean Lucas após assistência de Éverton Ribeiro, mas voltou a vacilar e tomou o segundo gol quando Isidro Pitta recebeu na corrida e chutou por baixo das pernas de Marcos Felipe, que voltou a falhar. Esse gol foi um balde água fria nas pretensões do Bahia, que tentou o segundo tempo todo com articulações de Éverton Ribeiro, mas as poucas chances criadas não foram convertidas: teve um chute de Cauly que o goleiro defendeu no alto; um gol perdido por ele próprio, que demorou a chutar e ainda tivemos um gol corretamente anulado pois Gilberto estava em posição irregular.
8 - Marcos Felipe falhou nos dois gols; Cicinho foi horrível, tal como Kanu; Yago Borduchi deixou a desejar. Do meio pra frente só Éverton Ribeiro conseguiu articular algo; Cauly errando mais que acertando; Ratão nem parece que entrou em campo.
9 - Eu odeio quando, em entrevista antes das partidas, há nas palavras um excesso de preocupação com o adversário, alegação de que ele está mais descansado etc., afinal isso soa como uma desculpa antecipada para o insucesso. Toda vez em que há esse tipo de atitude, o Bahia acaba perdendo. Rogério Ceni externou essa preocupação excessiva com o Cuiabá, em entrevista após o jogo contra o Furacão.
10 - A fila anda e agora vamos enfrentar, novamente em casa, o Corinthians, torcendo para que a atuação desastrosa deste jogo contra o Cuiabá não se repita e possamos reencontrar aquele futebol bonito, vistoso e eficiente que na maioria das vezes estamos apresentando neste campeonato.
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