1 - “Fumaça” no ar! Um golaço de Ademir “Fumacinha” nos deu um precioso pontinho na tabela de classificação da Série A, quando enfrentamos o Atlético-MG, fora de casa, de igual para igual, e em nenhum momento merecíamos a derrota. O resultado foi justíssimo e espelhou o que aconteceu dentro de campo, além de nos manter em segundo lugar na tabela, perdendo apenas no saldo de gols para o atual líder, Flamengo, mas com o mesmo número de pontos.
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2 - A atuação do Bahia foi tão consistente que a torcida do Galo poucas vezes teve animação para empurrar o time, pois ficou o jogo quase todo apreensiva.
3 - Com os dois times muito bem posicionados em campo, não havia muito espaço para jogar e, com isso, na primeira etapa, a partida se concentrou entre as duas intermediárias. As equipes estavam tão compactadas em campo que os jogadores mais avançados sequer recebiam bola em boa parte do primeiro tempo, como aconteceu com Thaciano pelo Bahia e Hulk pelo Galo.
4 - O Atlético tentava avançar invertendo as jogadas com lançamentos longos para as laterais. Mas nosso miolo de zaga bem posicionado, interceptava praticamente tudo. Eles tiveram no primeiro tempo dois chutes de Paulinho, que Marcos Felipe defendeu sem maiores consequências, nós tivemos um chute torto de Jean Lucas e, na melhor chance, um desvio de Thaciano (após ótimo passe de Éverton Ribeiro) que passou rente à trave.
5 - O Galo começou o segundo tempo pressionando-nos e teve logo duas faltas cobradas por Hulk. Na primeira, a bola raspou a trave, mas na segunda ele fuzilou, a barreira abriu e o time mineiro fez 1 a 0. Após esse gol, o Bahia se tranquilizou no jogo e foi pra cima. Teve um chute perigoso de Jean Lucas que cobriu a moldura e nosso empate aconteceu logo depois, tendo a participação de quem entrou durante o jogo: Carlos De Pena lançou Estupiñán, que dominou e rolou para Ademir. O “Fumacinha” ajeitou e mandou no ângulo. Um golaço. Depois, Vargas teve a chance de fazer o segundo do Galo, mas felizmente desperdiçou após driblar Marcos Felipe. Se fizesse seria muito injusto por todo o contexto do jogo, afinal Thaciano também perdeu um gol na primeira etapa que, se tivesse calma, poderia ter feito.
5 - O Galo começou o segundo tempo pressionando-nos e teve logo duas faltas cobradas por Hulk. Na primeira, a bola raspou a trave, mas na segunda ele fuzilou, a barreira abriu e o time mineiro fez 1 a 0. Após esse gol, o Bahia se tranquilizou no jogo e foi pra cima. Teve um chute perigoso de Jean Lucas que cobriu a moldura e nosso empate aconteceu logo depois, tendo a participação de quem entrou durante o jogo: Carlos De Pena lançou Estupiñán, que dominou e rolou para Ademir. O “Fumacinha” ajeitou e mandou no ângulo. Um golaço. Depois, Vargas teve a chance de fazer o segundo do Galo, mas felizmente desperdiçou após driblar Marcos Felipe. Se fizesse seria muito injusto por todo o contexto do jogo, afinal Thaciano também perdeu um gol na primeira etapa que, se tivesse calma, poderia ter feito.
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COLETIVA ROGÉRIO CENI6 - A maturidade que o Bahia vem demonstrando nessa competição ficou clara na partida: o time não se intimidou com o jogo fora de casa, estádio lotado, elenco de primeira qualidade do Galo, tomou o primeiro gol e, mesmo com tudo isso, manteve-se tranquilo, reagiu, conseguindo o empate, grande resultado. Até mesmo a frieza nas saídas de bola, que deixa a gente de “orelha em pé”, o time praticou com tranquilidade, embora eu particularmente não goste desse risco que corremos. Um vacilo pode ser fatal. Mas nosso time está bem e muito confiante.
7 - Quem diria que nosso sistema defensivo, que dia desses era o “calcanhar de aquiles", seria agora o ponto alto do time? Pois é, nossa defesa tem jogado muito bem e alguns aspectos foram fundamentais para isso: a entrada de Gabriel Xavier e o deslocamento de Kanu para a esquerda na zaga, além da maior consistência defensiva dos laterais Árias e Juba. Todos eles foram muito bem nessa partida. A parte ofensiva é que precisa melhorar e isso passa pela recuperação do bom futebol de Cauly e do próprio Thaciano.
8 - Caio Alexandre e Jean Lucas também tiveram bom desempenho, assim como Éverton Ribeiro e Everaldo, que, se não foram tão bem articulando, pelo menos fizeram desarmes e ajudaram na recomposição, ocupando bem os espaços. Cauly e Thaciano foram nulos. E, da turma que entrou (De Pena, Estupiñán e Ademir, além de Biel e Resende), Biel e Resende não foram tão bem. Estupiñán deu trabalho, De Pena como sempre muito bem e Ademir foi decisivo. Rogério Ceni, com as alterações no momento certo, deu sangue novo à equipe e isso foi fundamental para a nossa reação depois de tomar o gol.9 - Após longos anos com a preocupação voltada para a parte de baixo da tabela, agora nós estamos nos preocupando com a parte de cima. Isso é muito bom e espera-se que seja mantido até o final para que possamos brigar por coisas maiores (lá ele).
10 - Depois de ser eliminado, dentro de casa, pelo CRB no Nordestão, havia uma preocupação de como o Bahia se comportaria neste jogo do Brasileirão contra um dos favoritos ao título, o Atlético-MG. Mas o time respondeu bem e fez grande jogo, mostrando que o Nordestão já é passado e que o foco agora, mais do que nunca, está voltado para os dois maiores campeonatos que estamos disputando: o Brasileirão e a Copa do Brasil. Agora vamos enfrentar o Fortaleza e teremos os desfalques de Árias, que vai para a Seleção Colombiana, e Thaciano, que tomou o terceiro cartão amarelo e que, pelo que vem jogando, não deve fazer muita falta. A partida é na Fonte, dia 13 de junho, e vamos com tudo para conseguir os 3 pontos.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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