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Fotos: Divulgação | ECB |
Por: Kléber Leal* | Especial para o Blog P. da Notícia
1 - Nada mudou! Os 2 “bons” jogos que o Bahia fez pela Copa do Brasi, contra o Grêmio, deram a impressão de que, a partir de agora, o time teria um bom desempenho na Série A. Ledo engano. Nessa derrota contra o Atlhetico, o time voltou a seus piores momentos no ano, com um futebol de fraca marcação, sem criatividade e sem poder ofensivo.
O Bahia foi o chamado “bando em campo”, que em momento algum merecia outro resultado que não fosse a derrota. O placar saiu até barato, pois o Atlhetico, mesmo jogando em ritmo de treino, foi muito superior e desperdiçou várias chances, com grande defesas do nosso goleiro, e o Bahia praticamente nada criou.
2 - A realidade é que, se não tivesse sendo administrado pelo Grupo City, o treinador Renato Paiva com certeza não estaria mais à frente do time.
3 - Como falou um amigo, até Guto Ferreira teria desempenho melhor que esse cidadão português.
4 - O pior de tudo é que jogadores que poderiam nos ajudar mais, como Biel e Jacaré, estão no Departamento Médico já há algum tempo e está havendo demora nas contratações. Temos pelo menos dois laterais que já foram adquiridos, mas a novela com Juba, do Sport, por exemplo, continua, com infindáveis capítulos, Parece até que Juba é Messi. Mas apenas reforço no elenco não vão adiantar nada se esse treinador continuar.
5 - O time paranaense teve o domínio total do jogo durante os 90 minutos, e chegou ao primeiro gol, aos 22 do primeiro tempo, num cruzamento para a área, desviado por Vitor Roque. Falha total do nosso sistema defensivo.
6 - No segundo gol, aconteceu o mesmo. Bola na área, todo mundo assistiu Erik cabecear tranquilamente para o gol.
7 - Após os 2x0, o Bahia até tentou desordenadamente reagir e teve um chute de longe de Mugni, que o goleiro Bento defendeu sem problemas. Nessa etapa o time do Paraná teve pelo menos mais duas oportunidades com boas defesas de Marcos Felipe.
8 - No segundo tempo, o Athetico continuou em ritmo de treino, administrando o placar e saindo na boa pra cima do Bahia. Poderia ter ampliado em várias oportunidades, como numa cabeçada perigosa que foi pra fora; num chute de longe que todo mundo assistiu e Marcos Felipe tirou de ponta de dedos; teve uma outra cabeçada que passou perto e um chute à queima-roupa que Marcos Felipe fez defesaça.
Também teve outra defesa do nosso goleiro numa bola que quase cobria ele. O Bahia, mesmo desordenado, teve chances de marcar nessa etapa da partida: numa cabeçada de Thaciano,o goleiro pegou, assim como outra de Cauly e um chute de longe de Thaciano.
9 - Numa partida tão ruim de praticamente todo o time, o Bahia teve pelo menos um destaque: o goleiro Marcos Felipe, que, com várias defesas difíceis, evitou um vexame maior. O esforço de Thaciano e Cauly também vale registro.
O grande destaque negativo é o treinador Renato Paiva, que vem tendo um desempenho horroroso, com aproveitamento de cerca de 28%. Em 15 jogos, teve apenas 3 triunfos, com 4 empates e 8 derrotas
10 - A pergunta que não quer calar: - Renato Paiva, com esse desempenho pífio em todas as competições (até no Baianão que ganhou), vai continuar à frente do comando técnico do Bahia? O que salta aos olhos é que o elenco tricolor, apesar de limitado, poderia estar rendendo muito mais se fosse comandado por um treinador que tivesse um mínimo de competência.
Se esse senhor, que ao longo do ano vem acumulando derrotas terríveis, continuar no Bahia, não resta dúvida de que o destino do clube no final do ano será a Série B.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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