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Um dos desafios que merece atenção é a obesidade infantil, pois além de afetar negativamente a qualidade de vida das crianças, pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, além de impactar o crescimento e o desenvolvimento dos ossos, músculos e articulações, comprometendo a formação do esqueleto em crianças e adolescentes.
A obesidade tem causas multifatoriais, sendo influenciada por fatores como estilo de vida, hábitos alimentares que favorecem dietas ricas em calorias e gorduras, e o sedentarismo. É o resultado da interação entre fatores genéticos, ambientais e comportamentais.
Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde revelou que uma em cada dez crianças brasileiras com até 5 anos está acima do peso ideal, sendo 7% com sobrepeso e 3% com obesidade. Outra pesquisa divulgada pelo órgão em 2021 estima que 6,4 milhões de crianças no Brasil têm excesso de peso e 3,1 milhões já estão obesas.
De acordo com a médica pediatra Laís Rua, é crucial reconhecer que a mudança desse cenário requer conscientização e aceitação de que toda a família precisa adotar hábitos saudáveis, não apenas a criança.
"A palavra convence, o exemplo arrasta. Além de levar os filhos ao nutricionista, os pais também devem passar por uma avaliação nutricional, mesmo que não estejam acima do peso. Além disso, é importante praticar atividades físicas junto com as crianças, estimulando brincadeiras ao ar livre, longe de telas e eletrônicos, e estabelecer uma rotina de sono para toda a família", enfatiza a médica.
Formas de tratamento no combate à doença
Existem diferentes abordagens para o tratamento da obesidade infantil, envolvendo aspectos como dieta adequada, mudança de estilo de vida, ajustes na dinâmica familiar, sono adequado respeitando o ciclo circadiano, estímulo à prática de atividade física e suporte psicossocial.
Laís ressalta a importância do acompanhamento de um nutricionista especializado em crianças, destacando que a mudança na alimentação não se restringe apenas à criança, mas também deve envolver os pais.
Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde revelou que uma em cada dez crianças brasileiras com até 5 anos está acima do peso ideal, sendo 7% com sobrepeso e 3% com obesidade. Outra pesquisa divulgada pelo órgão em 2021 estima que 6,4 milhões de crianças no Brasil têm excesso de peso e 3,1 milhões já estão obesas.
De acordo com a médica pediatra Laís Rua, é crucial reconhecer que a mudança desse cenário requer conscientização e aceitação de que toda a família precisa adotar hábitos saudáveis, não apenas a criança.
"A palavra convence, o exemplo arrasta. Além de levar os filhos ao nutricionista, os pais também devem passar por uma avaliação nutricional, mesmo que não estejam acima do peso. Além disso, é importante praticar atividades físicas junto com as crianças, estimulando brincadeiras ao ar livre, longe de telas e eletrônicos, e estabelecer uma rotina de sono para toda a família", enfatiza a médica.
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| Foto: Marcello Casal Jr. | Agência Brasil |
Existem diferentes abordagens para o tratamento da obesidade infantil, envolvendo aspectos como dieta adequada, mudança de estilo de vida, ajustes na dinâmica familiar, sono adequado respeitando o ciclo circadiano, estímulo à prática de atividade física e suporte psicossocial.
Laís ressalta a importância do acompanhamento de um nutricionista especializado em crianças, destacando que a mudança na alimentação não se restringe apenas à criança, mas também deve envolver os pais.
"Lembre-se de que as crianças são reflexos dos pais. Todos os membros da família devem adotar uma alimentação saudável e equilibrada para aumentar a adesão e as chances de sucesso do tratamento", acrescenta
Além da alimentação, a especialista recomenda que crianças acima de dois anos realizem pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa diariamente. A realização de dois períodos de 30 minutos ou quatro períodos de 15 minutos ao longo do dia é uma alternativa viável. É importante ressaltar que as atividades físicas para crianças devem ser lúdicas e divertidas.
Quanto ao uso de medicamentos no tratamento da obesidade infantil, a médica esclarece que existem alguns medicamentos que podem ser usados como coadjuvantes, mas sua prescrição deve ser feita após uma análise médica criteriosa, levando em consideração a necessidade de cada paciente. No entanto, o tratamento nunca deve começar com o uso de medicamentos.
"A utilização de medicamentos homeopáticos também pode ser uma opção para ajudar a controlar a ansiedade e a compulsão alimentar. Quando prescritos por médicos especializados, esses medicamentos podem trazer benefícios, especialmente quando se pensa em suplementos antioxidantes. No entanto, qualquer medida medicamentosa deve ser feita com critérios rigorosos e sempre acompanhada de mudanças na alimentação e na prática de atividade física", ressalta a pediatra.
Por fim, mas não menos importante, a médica destaca a importância de um acompanhamento psicológico por profissionais especializados em saúde infantil para oferecer suporte durante as mudanças que afetam toda a rotina e hábitos das crianças.
Cuidar da saúde da criança envolve uma abordagem holística, que contempla aspectos físicos, nutricionais e emocionais. Com conscientização, apoio e adoção de hábitos saudáveis pela família, é possível prevenir e tratar a obesidade infantil, garantindo um futuro mais saudável para as crianças.
Outros fatores de risco contribuem para o desenvolvimento da obesidade infantil:
Inatividade física - O sedentarismo é um dos principais fatores que contribui para o ganho de peso. Devido à violência urbana, avanço da tecnologia e, mais recentemente, ao isolamento social, as crianças deixaram de praticar atividades físicas ao ar livre, como esportes, e passaram a se entreter apenas com dispositivos eletrônicos, como celulares, televisão e videogames, que não exigem esforço físico.
Fatores hormonais - Algumas desregulações hormonais, como o excesso de insulina ou deficiência do hormônio do crescimento, podem levar a um aumento de peso em crianças e adolescentes.
Predisposição genética - Estudos científicos comprovam que crianças que têm pais obesos possuem maior predisposição para desenvolver a doença.
Além da alimentação, a especialista recomenda que crianças acima de dois anos realizem pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa diariamente. A realização de dois períodos de 30 minutos ou quatro períodos de 15 minutos ao longo do dia é uma alternativa viável. É importante ressaltar que as atividades físicas para crianças devem ser lúdicas e divertidas.
Quanto ao uso de medicamentos no tratamento da obesidade infantil, a médica esclarece que existem alguns medicamentos que podem ser usados como coadjuvantes, mas sua prescrição deve ser feita após uma análise médica criteriosa, levando em consideração a necessidade de cada paciente. No entanto, o tratamento nunca deve começar com o uso de medicamentos.
"A utilização de medicamentos homeopáticos também pode ser uma opção para ajudar a controlar a ansiedade e a compulsão alimentar. Quando prescritos por médicos especializados, esses medicamentos podem trazer benefícios, especialmente quando se pensa em suplementos antioxidantes. No entanto, qualquer medida medicamentosa deve ser feita com critérios rigorosos e sempre acompanhada de mudanças na alimentação e na prática de atividade física", ressalta a pediatra.
Por fim, mas não menos importante, a médica destaca a importância de um acompanhamento psicológico por profissionais especializados em saúde infantil para oferecer suporte durante as mudanças que afetam toda a rotina e hábitos das crianças.
Cuidar da saúde da criança envolve uma abordagem holística, que contempla aspectos físicos, nutricionais e emocionais. Com conscientização, apoio e adoção de hábitos saudáveis pela família, é possível prevenir e tratar a obesidade infantil, garantindo um futuro mais saudável para as crianças.
Outros fatores de risco contribuem para o desenvolvimento da obesidade infantil:
Inatividade física - O sedentarismo é um dos principais fatores que contribui para o ganho de peso. Devido à violência urbana, avanço da tecnologia e, mais recentemente, ao isolamento social, as crianças deixaram de praticar atividades físicas ao ar livre, como esportes, e passaram a se entreter apenas com dispositivos eletrônicos, como celulares, televisão e videogames, que não exigem esforço físico.
Fatores hormonais - Algumas desregulações hormonais, como o excesso de insulina ou deficiência do hormônio do crescimento, podem levar a um aumento de peso em crianças e adolescentes.
Predisposição genética - Estudos científicos comprovam que crianças que têm pais obesos possuem maior predisposição para desenvolver a doença.
Condições emocionais - A obesidade também pode ser desencadeada por questões emocionais, como ansiedade ou depressão. Quando confrontadas com traumas ou conflitos, é comum que as crianças recorram à comida como uma forma de compensação, levando a um consumo excessivo e descontrolado.
É importante destacar que esses fatores de risco não atuam isoladamente, mas podem interagir e influenciar uns aos outros, aumentando as chances de desenvolvimento da obesidade infantil.
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