1 - EU JÁ SABIA! — Qualquer torcedor do Bahia que se baseasse na razão já esperava uma derrota como esta diante do Corinthians, inclusive com placar “elástico”, como realmente foi. O time paulista, após trocar o treinador, mudou totalmente a forma de jogar, ficou competitivo e vinha de sete triunfos seguidos, um recorde na história do Brasileirão de pontos corridos. Nosso time vem cambaleando e, apesar de haver vencido a última partida, jogou “pedra em santo” e todos sabiam que apenas uma situação excepcional ou até “espiritual” daria outro resultado para o Bahia contra o Corinthians que não fosse a derrota.
2 - Temos é que agradecer muito a Deus pelo excepcional primeiro turno que fizemos, afinal, se não fosse nossa performance no início do campeonato, estaríamos agora rebaixados, pois o segundo turno tem sido uma grande vergonha.
3 - Rogério Ceni, o maior culpado, até agora não entendeu que o esquema que ele usou nos primeiros jogos está manjado, não funciona mais e alguns atletas não merecem mais a titularidade. Mesmo mudando alguns jogadores de um jogo para outro após pressão geral, ele acaba colocando de volta. E, na maioria das vezes, ele erra nas escolhas. Neste jogo de certa forma até mudou o esquema um pouco, adotando uma postura mais reativa, porém nada funcionou pois ocorreram erros dos atletas que foram fatais. Nos dois primeiros gols houve falhas de Juba, Caio Alexandre e Adriel. E no terceiro novamente de Adriel, pois a falta foi um chute forte, mas defensável.
4 - A fase de Marcos Felipe é tão ruim que ele voltou ao time, poderia ter defendido no lance do primeiro gol, mas a bola tocou no pé de Kanu e o encobriu (tomar gol por cima virou uma “especialidade” dele). Para completar, Adriel entrou, como sempre mal, atabalhoado, e em um lance, deu uma bola na dividida que por pouco não complica e, no outro, complicou de vez ao sair mal para fechar o ângulo deixando o canto todo aberto para Yuri Alberto fazer o segundo gol. Mais uma vez repito: por que não colocar Danilo Fernandes? Na realidade, não temos um goleiro que preste.
5 - Ainda no contexto de voltar a usar jogadores que não estão bem e até de não contemplar quem entrou e rendeu, Rogério entrou nessa partida sem Ademir, que atuou bem nos últimos jogos. Colocou de volta Thaciano, que vem mal e fez uma partida horrorosa, o tempo todo desligado, disperso, atuando em ritmo de férias, tanto que teve um lance que ele não acompanhou Memphis e tomou uma bronca do banco de reservas tricolor. Saiu no intervalo por não fazer absolutamente nada.
5 - Ainda no contexto de voltar a usar jogadores que não estão bem e até de não contemplar quem entrou e rendeu, Rogério entrou nessa partida sem Ademir, que atuou bem nos últimos jogos. Colocou de volta Thaciano, que vem mal e fez uma partida horrorosa, o tempo todo desligado, disperso, atuando em ritmo de férias, tanto que teve um lance que ele não acompanhou Memphis e tomou uma bronca do banco de reservas tricolor. Saiu no intervalo por não fazer absolutamente nada.
6 - Acevedo é um volante estilo pitbull, que circula pela frente da área na caça dos jogadores adversários. Mas Rogério o posicionou como um terceiro zagueiro, numa linha muito baixa, e o Corinthians chegava como queria na frente da nossa área e nos dois lados do campo.
7 - Em relação a lados de campo, Gilberto foi outro que foi sacado do time mesmo jogando bem nas últimas partidas e Árias recolocado mesmo estando em má fase. No lado esquerdo, Juba está uma verdadeira avenida, dando várias bragas defensivas e não criando nada ofensivamente.
8 - Um coisa que se observa nessa reta final é que até mesmo atletas que faziam um bom campeonato estão caindo de produção, como o próprio Juba, Árias, Caio Alexandre, Gabriel Xavier e até mesmo Éverton Ribeiro. Por outro lado, quem vem fazendo um campeonato ruim continua sem render nada, como por exemplo Cauly.
8 - Um coisa que se observa nessa reta final é que até mesmo atletas que faziam um bom campeonato estão caindo de produção, como o próprio Juba, Árias, Caio Alexandre, Gabriel Xavier e até mesmo Éverton Ribeiro. Por outro lado, quem vem fazendo um campeonato ruim continua sem render nada, como por exemplo Cauly.
9 - Apesar desta campanha sofrível no segundo turno, o campeonato parece chamar o Bahia para disputar a Libertadores, pois, de certa forma, tudo converge para isso. Tanto que, a depender do resultado entre Cruzeiro e Palmeiras, no complemento da rodada, o Esquadrão precisará de um triunfo simples, em casa, contra o pior time da competição, no último jogo.
10 - Estou torcendo para chegar logo domingo e acabar de vez com essa agonia e série de decepções que estamos vivendo neste ano. Não se pode esperar nada desse time, e qualquer resultado é possível de acontecer no último jogo, pois o Esquadrão mostra-se desorganizado, apático, sem variações, com a maioria esmagadora dos atletas falhando, descomprometida, sem render. Sendo assim, qualquer adversário é capaz de bater o Bahia no contexto atual. Só nos resta torcer para que, nessa última rodada, ainda tenhamos chance real de conseguir a classificação para a Liberta e possamos, no último suspiro, apresentar um pouco do futebol que já chegamos a mostrar neste Brasileirão, para que possamos sair com um grande triunfo que sacramente nosso retorno para a principal competição continental após 35 anos.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
10 - Estou torcendo para chegar logo domingo e acabar de vez com essa agonia e série de decepções que estamos vivendo neste ano. Não se pode esperar nada desse time, e qualquer resultado é possível de acontecer no último jogo, pois o Esquadrão mostra-se desorganizado, apático, sem variações, com a maioria esmagadora dos atletas falhando, descomprometida, sem render. Sendo assim, qualquer adversário é capaz de bater o Bahia no contexto atual. Só nos resta torcer para que, nessa última rodada, ainda tenhamos chance real de conseguir a classificação para a Liberta e possamos, no último suspiro, apresentar um pouco do futebol que já chegamos a mostrar neste Brasileirão, para que possamos sair com um grande triunfo que sacramente nosso retorno para a principal competição continental após 35 anos.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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Um comentário:
Esse torcedor deve preferir o Bahia ganhando o Campeonato Baiano e, ano após ano, se reversar entre lutar para não cair e disputar a Série B. Ou então ele não entende (ou não entendeu) o que é projeto de médio e longo prazo.
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