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Fotos: Rafael Rodrigues e Catarina Brandão | ECB |
Por: Kléber Leal* | Especial para o Blog P. da Notícia
1 - O PRIMEIRÃO VOLTOU! - Vamos comemorar, Nação Tricolor! Apesar de muitas falhas ao longo do campeonato, o número de acertos foi maior que o de erros e estamos de volta à disputa da Taça Libertadores da América. A Libertadores terá novamente a presença do primeiro representante brasileiro na história da competição, após 35 longos anos. Com essa participação de 2025, nos tornamos o clube do Nordeste que mais vezes disputou o torneio continental. Vamos curtir muito, pois, apesar de todos os pesares, conseguimos um dos objetivos, talvez o principal, que mirávamos para este ano.
2 - O que fica de lição é que, caso nosso treinador não fosse tão teimoso em suas convicções e preferências, a vaga na Libertadores com certeza viria com mais tranquilidade e direto para a fase de grupos. A falta de variação tática, a insistência com jogadores que não rendiam, a não utilização de outros que renderam ou poderiam render mais, tudo isso nos fez perder pontos preciosos, que poderiam nos dar a vaga com mais tranquilidade e até mesmo fazer o time brigar pelo título do Brasileirão. Para se ter uma ideia de que essa afirmação é mais que verdadeira, o time que foi campeão, o Botafogo, perdeu uma e empatou outra contra a gente na Série A e obteve os mesmos resultados na Copa do Brasil, sendo eliminado por nós. Ou seja, era possível chegar mais longe do que chegamos e isso só não aconteceu por causa do nosso treinador. Claro que tem o percentual de culpa dos jogadores, mas quem escala é o treinador.
3 - Até mesmo nesses jogos finais, a não escalação de Danilo Fernandes em dois jogos, optando pelo fraco Adriel, ou Marcos Felipe, foi uma grande bola fora de Rogério Ceni. Prova disso foram as falhas de Adriel contra o Palmeiras e Corinthians e a grande atuação de Danilo nesta partida contra o Atlético-GO, com intervenções em momentos importantes.
4 - Jogadores que vinham mal durante quase todo o ano, como Cauly e Everaldo, entraram neste jogo e continuaram sem render nada.
5 - Quando o Cruzeiro fez 1 a 0 no Juventude e nosso jogo ainda estava 0 a 0, passou um filme na minha cabeça das decepções que tivemos este ano, todas em casa: perda do título baiano para o time de Canabrava, eliminação da Copa do Nordeste pelo CRB e derrota para o Flamengo no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil. Graças a Deus, desta vez o final foi feliz.
7 - No segundo tempo, fizemos logo o segundo gol, num pênalti sofrido e cobrado por Lucho Rodríguez, perdemos outro com Ademir e depois, com inteligência, administramos, sem correr riscos, mantendo os 2 a 0 até o final.
8 - Ademir e Lucho fizeram grande partida, mas perderam gols que poderiam complicar tudo. Thaciano finalmente voltou a jogar bem, Jean Lucas idem. Éverton Ribeiro foi outro com boa performance. A zaga muito ativa na construção e as falhas que teve felizmente não complicaram. Caio Alexandre errando muito mas Jean Lucas teve um desempenho bem melhor. O que deve ser mais ressaltado é que todos tiveram um espírito de luta e um esforço magníficos, sendo contemplados com o triunfo.
9 - Hoje é dia de reverenciar esta vaga na Libertadores e proponho que todos os torcedores do Bahia vistam nosso manto sagrado no trabalho, na escola, no passeio, onde quer que vá. Temos que colorir a cidade de azul, vermelho e branco para mostrar a nossa satisfação com essa grande conquista, após mais de três décadas, e deixar os secadores morrendo de raiva porque o Bahia chegou lá.
10 - Para finalizar, só uma musiquinha: “Chora, Galinhada, o sonho acaboooouu. Libertadores, sou eu que vooooouuuu”. Chupa, Galinhas!
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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