sábado, 19 de outubro de 2024

Análise: dez observações sobre Cruzeiro 1x1 Bahia

Análise: dez observações sobre Cruzeiro 1x1 Bahia
Fotos: Rafael Rodrigues | ECB

Por: Kléber Leal* | Especial para o Blog P. da Notícia

1 - Emoção até o fim — O empate entre Bahia e Cruzeiro acabou ficando de bom tamanho por tudo que aconteceu na partida, cujo termômetro emocional foi subindo à medida que o jogo foi chegando ao seu final, tanto que os dois últimos lances foram uma chance de gol do Esquadrão e outra do time mineiro. Haja emoção!

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2 - Mesmo tendo uma semifinal de Sul-Americana a disputar no meio de semana, o Cruzeiro entrou com força máxima possível e o Bahia sem dois dos seus principais jogadores, que estavam suspensos (Arias e Caio Alexandre).

3 - Biel foi a surpresa na escalação de Rogério, vinha de um bom tempo recuperando-se de contusão e fez um grande jogo. Incisivo, partindo pra cima, chutando a gol, dando uma melhor dinâmica ofensiva ao time.

4 - As substituições de Rogério Ceni durante a partida deram supercerto desta vez. De Pena e Ratão não comprometeram e Ademir e Lucho fizeram grande jogo, sendo os responsáveis pelo nosso gol de empate.

5 - Outra coisa positiva é que o resultado mantém o Cruzeiro duas casas abaixo e com dois pontos a menos que o Bahia na tabela, além de colocar nosso tricolor na 6a posição, ainda que seja com dois jogos a mais que o Inter, que tem o mesmo número de pontos e fica abaixo de nós no número de triunfos.

Análise: dez observações sobre Cruzeiro 1x1 Bahia

6 - De um modo geral o Bahia foi superior no primeiro tempo, mantendo o controle da partida, tendo Biel azucrinado a defesa adversária e criando algumas chances. Mas o time mineiro na única oportunidade que teve nesta etapa quase chega ao gol com Caio Jorge, que soltou o canudo da entrada da área e Marcos Felipe fez uma defesa esquisita e depois quase colocou para dentro. Nós tivemos um gol corretamente anulado por impedimento; depois Biel recebeu livre de Everaldo e chutou pra defesa difícil de Cássio; na sequência tivemos outra chance com Biel, que chutou no canto mas pra fora; uma com Everaldo, que recebeu na área, girou bem mas bateu mal.

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7 - Começamos assistindo ao Cruzeiro jogar no segundo tempo e o time mineiro teve logo uma oportunidade clara com Barreal, que chutou pra fora após pegar o rebote de um chute de Mateus Pereira; Biel roubou uma bola na saída de bola do Cruzeiro, serviu a Everaldo, que soltou a bomba e Cássio fez defesaça; o Cruzeiro abriu o escore, numa jogada de Mateus Pereira, que serviu para Veron desviar e marcar, o que foi confirmado pelo VAR já que bandeira havia assinalado impedimento; depois o Cruzeiro teve um gol anulado e, a partir daí, o Bahia acordou e, com os jogadores que entraram, melhorou, chegou ao empate, numa arrancada de Ademir que serviu Lucho, e ele chutou pra marcar; poderia ter feito o segundo numa cabeçada de Kanu, num chute de Yago Borducchi; e em outro contragolpe com Lucho e Ademir, tendo Cássio feito grande defesa; a Raposa se encarregou de levar perigo no último lance do jogo, quando Wiliam recebeu na entrada da área, dominou e bateu de curva no canto mas pra fora.

8 - Juba não fez um bom jogo, sendo envolvido muitas vezes, principalmente no primeiro tempo. Gilberto não repetiu as boas atuações de Arias; já Jean Lucas, como primeiro volante foi bem; Thaciano, Everaldo e Cauly não foram bem. Everton Ribeiro teve atuação razoável.

9 - Rogério finalmente deixou de teimosia e escalou um ataque mais leve, que acabou dando uma resposta positiva. Mas tem situações que não dá pra entender: Ceni não costuma fazer uma marcação mais rígida ao melhor jogador de qualquer adversário. Neste jogo, por exemplo, ele deixou Mateus Pereira livre articulando as jogadas, coisas que já aconteceu quando enfrentou o Flamengo e o Palmeiras, deixando praticamente livres, respectivamente, Gerson e Estêvão.

10 - Agora enfrentaremos o Vasco também fora de casa e teremos possivelmente o retorno dos titulares, o que pode fazer com que Rogério volte para aquela forma de jogar que já está manjada pelos adversários e que não vem dando mais resultados. O ideal é que pelo menos ele mexa na parte ofensiva, tirando Cauly e Everaldo, que vêm rendendo muito pouco, mantendo Biel, colocando Lucho, formando o meio com Caio Alexandre, Jean Lucas, Thaciano e Éverton Ribeiro. Ele não pode voltar ao esquema antigo já que esse utilizado contra o Cruzeiro foi mais eficiente, apesar de não vencermos o jogo.

*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia

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