1 - Segundo tempo primoroso! Após um primeiro tempo insosso, contra meio time reserva do Atlético-MG, onde repetimos as péssimas atuações mais recentes, o Bahia mudou completamente na segunda etapa, fez um grande jogo e o placar de 3x0 coroou a grande atuação. Neste campeonato o Bahia comeu Galo e Galinha assados, pois, em 4 jogos, venceu dois e empatou dois.
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2 - Mesmo com o Galo colocando seus principais jogadores quando o jogo estava 2 a 0, o Bahia continuou melhor, com forte marcação e saídas rápidas no contra-ataque. Saravia, Bernard, Deivson, Alan Kardec, Gustavo Scarpa não fizeram nada pois o Esquadrão não deu chances a nenhum deles.
4 - O que todos vinham cobrando aconteceu com frequência no segundo tempo: o time, que não costuma finalizar as jogadas chutando a gol, conseguiu, com arremates de fora da área, marcar duas vezes. Está provado que é necessário que se chute a gol. Só faz quem chuta.
3 - Grande atuação de Éverton Ribeiro, marcando, desarmando, construindo e ainda, de quebra, fazendo um gol. Sem dúvida, nosso craque foi disparado o melhor em campo.
4 - O que todos vinham cobrando aconteceu com frequência no segundo tempo: o time, que não costuma finalizar as jogadas chutando a gol, conseguiu, com arremates de fora da área, marcar duas vezes. Está provado que é necessário que se chute a gol. Só faz quem chuta.
5 - Marcos Felipe também teve atuação segura, com pelo menos duas defesas fundamentais, principalmente naquela falta que Hulck chutou fortíssimo e ele espalmou com segurança.
6 - Partidaça também de Kanu, Gabriel Xavier, Caio Alexandre e do pessoal que entrou no segundo tempo. Ademir, Ratão, Lucho Rodriguéz, Resende e até Iago Borduch fizeram um grande jogo, oxigenando o time e mantendo o bom nível que tivemos na segunda etapa. Everaldo fez um gol e Thaciano melhorou no segundo tempo, bem como Cauly, mas, ainda assim, no geral ficaram devendo uma atuação melhor, principalmente pelo que produziram na primeira etapa. A galera do banco está pedindo passagem.
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7 - Rogério começou o jogo com o mesmo time que vinha jogando mal nas últimas partidas. No estilo “arame liso” que caracterizou seu futebol em boa parte dos jogos do Brasileirão, o Bahia teve até o controle da partida no primeiro tempo, mas não conseguiu agredir o Atlético, pois no último terço o time acabava perdendo as jogadas ou deixando de chutar, como aconteceu duas vezes em lances em que Cauly poderia ter chutado e acabou passando a bola. Ainda com esse estilo sem apetite para arrematar ao gol, o Esquadrão teve uma chance de ouro desperdiçada por Thaciano que, cara a cara, após jogada de Cauly e Éverton Ribeiro, chutou para fora.8 - No segundo tempo, a postura mudou e o time pressionou mais o Galo, passando a chutar a gol. Abrimos o escore numa roubada de bola de Thaciano, que passou para Everaldo, na área, dominar, girar e bater. O segundo veio logo depois, numa bola em que Jean Lucas passou para Éverton Ribeiro, na entrada da área, com ele chutando forte de direita e contando com o desvio na zaga. O Galo colocou os titulares que estavam no banco, o Bahia baixou um pouco as linhas, mas saiu em contragolpes perigosíssimos. Hulck chegou a chutar uma bola pra fora da entrada da área, Bahia respondeu com o chute de Cauly que a zaga interceptou. Teve a falta que Hulk bateu, Ratão desperdiçou uma chance de dentro da área e no final, trocando passes, chegamos ao terceiro com Lucho Rodríguez chutando de fora da área e no ângulo. Golaço.
9 - Que juizinho atrapalhado, viu? Mal posicionado, interceptou duas jogadas importantes do Bahia, que sairia em boas condições de evoluir em direção ao gol. Sem contar que marcou umas faltas a favor do Galo altamente discutíveis, até mesmo aquela em que Alan Kardec caiu e que Hulck cobrou para a defesa de Marcos Felipe.
10 - Espera-se que, após tantas frustrações este ano, o Bahia finalmente entre firme nesta reta final do Brasileirão, única competição que nos resta, e brigue até o último momento pela parte de cima da tabela. Para isso, é fundamental manter a postura que teve no segundo tempo deste jogo, encarar cada partida como final de campeonato e que todos tenham a consciência de que é necessário que se dê o melhor de si para que o time alcance uma classificação melhor, quem sabe uma vaga direta na Libertadores ou na Pré-Libertadores.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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