sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Mpox: Brasil instala Centro de Operações de Emergência em Saúde

A pasta informou que vinha monitorando atentamente a situação mundial
Foto: José Cruz | Agência Brasil

O Ministério da Saúde instalou na quinta-feira, 15, um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à mpox no Brasil. A doença foi declarada emergência em saúde pública de importância internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados da pasta brasileira indicam que, desde 2023, o país apresenta estabilidade no número de infecções.

De acordo com o ministério, desde a primeira emergência decretada em razão da doença, de 2022 a 2023, a vigilância para a mpox se manteve como prioridade. A pasta informou que vinha monitorando atentamente a situação mundial e as informações compartilhadas pela OMS e por outras instituições e que já iniciou a atualização das recomendações e do plano de contingência para a doença no Brasil.

Casos e mortes

Dados do ministério mostram que, em 2024, foram notificados 709 casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil, um número classificado pela pasta como “significativamente menor” quando comparado aos mais de 10 mil casos notificados em 2022, durante o pico da primeira emergência da doença no país. Desde 2022, foram registrados ainda 16 óbitos, sendo o mais recente em abril de 2023.

Na Bahia, até a última quarta, 14, 38 casos de varíola mpox em 2024 haviam sido registrados. Os números são atualizados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) após investigação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA).

Ainda há dois casos suspeitos sob investigação e nenhuma morte foi contabilizada. Um documento divulgado pela pasta indica que 21 dos pacientes infectados são residentes de Salvador.

Vacinação

Ainda segundo o ministério, a vacinação contra a mpox no Brasil foi iniciada em 2023, durante a primeira emergência global pela doença, com o uso provisório de uma dose liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e priorizando pessoas com maior risco de evolução para formas graves da doença. Desde o início da imunização, mais de 29 mil doses foram aplicadas.

*Com informações da Agência Brasil

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