1 - Triunfo à la Raudinei! Na mesma data, no mesmo campo e no mesmo lado em que, há 30 anos, Raudinei fez o gol no final do jogo e nos deu o bicampeonato baiano em cima do rival, batemos na quarta-feira, 7, pela Copa do Brasil, o Botafogo, também no final da partida, e nos classificamos para as quartas de final da Copa do Brasil.
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2 - Dia 7 de agosto está se tornando, portanto, uma data altamente positiva para o Bahia. A energia deste dia é tão boa que voltamos a vencer após seis partidas e o gol do nosso triunfo foi de Lucho Rodrigues, que havia perdido dois gols feitos no jogo passado, contra o Fluminense, pelo Brasileirão
3 - O Botafogo, que lidera o Brasileirão, estava com força máxima e ainda reforçado pelo argentino Almada. Foi melhor no primeiro tempo, mas a expulsão de Gregore, que sem necessidade deu um tapa proposital no rosto de Árias e o VAR alertou a arbitragem, mudou a história da partida. Confesso que, no meu modo de ver, o juizão poderia ter dado amarelo, mas o VAR e ele interpretaram que era caso para expulsão. Azar o dele. Em 2018, contra o próprio Botafogo, em lance semelhante, nosso lateral Léo Pelé também foi expulso. Pode chorar à vontade, John Textor…
4 - A atuação de Éverton Ribeiro, que jogou os 90 minutos, foi espetacular. Correu, lutou, armou o tempo inteiro e ainda deu a assistência maravilhosa para nosso gol. Outro que foi fundamental foi Marcos Felipe, que na primeira etapa desviou dois cruzamentos que seriam gols certos. Árias também jogou muito, embora tenha perdido um gol.
5 - Rogério Ceni também merece muitos elogios, pois soube tirar proveito da superioridade numérica no segundo tempo e encurralou o Botafogo. Ao colocar De Pena, ele não tirou Éverton Ribeiro e isso foi fundamental também para nosso triunfo. Biel também entrou muito bem no jogo e Lucho fez um golaço. Ou seja, dessa fez as substituições deram certo.
6 - Na real não jogamos bem quando estava 11 contra 11, mas, como diz o ditado, “na Copa do Brasil, o time nem precisa jogar, o time precisa vencer”. E isso o Bahia fez. E venceu porque foi superior no segundo tempo, aproveitando a circunstância de ter um homem a mais. O resto é “chororô”. E, se vai chorar, chore na minha!
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COLETIVA ROGÉRIO CENI
7 - Tivemos muitos erros de saída de bola no primeiro tempo e, em duas oportunidades, com cruzamentos perigosos o Botafogo quase faz o gol. Logo no começo do jogo poderíamos ter aberto o escore, mas Arias, de cara, após receber de Cauly, preferiu passar a bola e a zaga cortou. Por que não encheu o pé, meu DEUS do Céu? As arrancadas de Luiz Henrique eram um DEUS nos Acuda, embora ele concluísse mal os lances.
8 - Com um a mais no segundo tempo, o Bahia passou a jogar melhor, errar menos passes, e as substituições, com boa partida de Biel e Lucho Rodríguez, começaram a surtir efeito. Antes de fazermos o gol, originado de um passe primoroso de Éverton Ribeiro e conclusão precisa de Lucho, já poderíamos ter aberto o escore em lances com Biel, que chutou e o goleiro fez grande defesa; Thaciano, que recebeu um passe de peito de Éverton, desviou mas o goleiro defendeu também, e com Everaldo, que golpeou de cabeça mas a zaga tirou. Por outro lado, num vacilo de posicionamento, Igor Jesus recebeu livre, dentro da área, mas, acossado por Éverton Ribeiro, acabou mandando pra longe. Eles também chegaram a fazer um gol, corretamente anulado por ser impedimento. Depois que abrimos o escore, o time carioca tentou empatar com um chute de longe que nosso goleiro pegou e no abafa num escanteio.9 - Nossos laterais foram bem ofensivamente, mas a saída de bola e o posicionamento deixaram a desejar; a zaga errou muitas saídas de bola, mas no geral foi até bem; Everaldo teve muita luta mas não conseguiu produzir muito, assim como Thaciano.
10 - Da mesma forma que uma fase ruim chega, ela sai. E esse triunfo com classificação, apesar de não fazermos uma partida tão primorosa, tem tudo para ser o começo de nossa reação na temporada, superando de vez a má fase que estávamos vivendo. E nada melhor do que dar continuidade a isso batendo o rival no próximo domingo. Por isso, a partida tem que ser encarada por todos como uma decisão de Copa de Mundo, afinal de contas o Bavi é um jogo diferenciado, um campeonato à parte e um triunfo significa muito, não só em termos de pontuação quanto em termos psicológicos, pois deixa o ambiente com um astral maravilhoso para que novos triunfos possam acontecer. Vamos pra cima!
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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COLETIVA ROGÉRIO CENI
7 - Tivemos muitos erros de saída de bola no primeiro tempo e, em duas oportunidades, com cruzamentos perigosos o Botafogo quase faz o gol. Logo no começo do jogo poderíamos ter aberto o escore, mas Arias, de cara, após receber de Cauly, preferiu passar a bola e a zaga cortou. Por que não encheu o pé, meu DEUS do Céu? As arrancadas de Luiz Henrique eram um DEUS nos Acuda, embora ele concluísse mal os lances.
8 - Com um a mais no segundo tempo, o Bahia passou a jogar melhor, errar menos passes, e as substituições, com boa partida de Biel e Lucho Rodríguez, começaram a surtir efeito. Antes de fazermos o gol, originado de um passe primoroso de Éverton Ribeiro e conclusão precisa de Lucho, já poderíamos ter aberto o escore em lances com Biel, que chutou e o goleiro fez grande defesa; Thaciano, que recebeu um passe de peito de Éverton, desviou mas o goleiro defendeu também, e com Everaldo, que golpeou de cabeça mas a zaga tirou. Por outro lado, num vacilo de posicionamento, Igor Jesus recebeu livre, dentro da área, mas, acossado por Éverton Ribeiro, acabou mandando pra longe. Eles também chegaram a fazer um gol, corretamente anulado por ser impedimento. Depois que abrimos o escore, o time carioca tentou empatar com um chute de longe que nosso goleiro pegou e no abafa num escanteio.9 - Nossos laterais foram bem ofensivamente, mas a saída de bola e o posicionamento deixaram a desejar; a zaga errou muitas saídas de bola, mas no geral foi até bem; Everaldo teve muita luta mas não conseguiu produzir muito, assim como Thaciano.
10 - Da mesma forma que uma fase ruim chega, ela sai. E esse triunfo com classificação, apesar de não fazermos uma partida tão primorosa, tem tudo para ser o começo de nossa reação na temporada, superando de vez a má fase que estávamos vivendo. E nada melhor do que dar continuidade a isso batendo o rival no próximo domingo. Por isso, a partida tem que ser encarada por todos como uma decisão de Copa de Mundo, afinal de contas o Bavi é um jogo diferenciado, um campeonato à parte e um triunfo significa muito, não só em termos de pontuação quanto em termos psicológicos, pois deixa o ambiente com um astral maravilhoso para que novos triunfos possam acontecer. Vamos pra cima!
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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