1 - Amargo, mas justo! Resultado extremamente amargo pelo fato de ter sido em casa e de ter tomado o gol de empate na reta final, mas extremamente justo pela produção das duas equipes em campo. Se tivesse que ter um vencedor deveria ser o Inter, que perdeu gols incríveis. O Bahia abriu o escore logo aos 13 do primeiro tempo e só jogou bem até os 35 minutos, daí em diante o Inter comandou as ações e, ainda que não tenha criado tantas chances, chegou merecidamente ao empate aos 42 do segundo tempo.
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2 - O pior é que, no gol da equipe gaúcha, houve uma falha de Marcos Felipe, pois, apesar do chute inicial forte e a bola ter quicado, foi no meio do gol e ele até poderia tentar encaixar, mas optou por espalmar quase que para a frente e acabou dando um presente para Borré dominar e empatar a partida.
3 - Marcos Felipe estava completando 100 jogos com a camisa do Bahia e a realidade é que ele nunca se firmou totalmente a ponto de passar confiança plena. Na maioria das vezes ele vai bem, mas o percentual de falhas não é pequeno e, por isso, tem seu trabalho questionado por boa parte da torcida. É aquele tipo de goleiro capaz de “engolir um boi e se engasgar com um mosquito”, como diria o radialista Chico Queiroz.
4 - A queda de produção técnica e tática do Bahia nas últimas partidas é visível e preocupante. Todo jogo tem sido uma agonia, com o time apresentando inúmeras falhas. Nesta partida houve um festival de passes errados tanto na parte defensiva (nas saídas de bola), quanto na ofensiva, com decisões equivocadas das jogadas. O Bahia só mandou em direção ao gol a bola que abriu o escore. Não conseguiu fazer mais nada.
5 - Os passes errados na defesa, felizmente, não foram aproveitados pelo Inter. David Duarte no primeiro tempo deu uma braga terrível, assim como o próprio Marcos Felipe, que mandou para Caio Alexandre na fogueira e o colorado desperdiçou.
6 - No primeiro tempo, com De Pena e, principalmente Biel, muito bem na partida, o Bahia foi pra cima, mas, como aconteceu em vários jogos, não tinha lances tão agudos. Tivemos uma bicicleta sem pedal de Everaldo que não deu em nada, mas chegamos a 1 a 0, aos 13 minutos, numa bola parada batida por De Pena, que David Duarte subiu mais que todo mundo e fez de cabeça. Daí o time parece ter apagado e Marcos Felipe tentou sair jogando com Caio Alexandre mas Enner Valencia roubou e, cara a cara, chutou na trave. Em outro lance Borré tinha sido travado na hora de fazer o gol mas o lance foi invalidado.
COLETIVA ROGÉRIO CENI
7 - O panorama da segunda etapa foi o Bahia tentando mas não conseguindo articular nada e o Inter de certa forma nos pressionando. Tiveram uma chance clara com Valencia, que ganhou na corrida de Gabriel Xavier e chutou para fora; uma cabeçada perigosa de Mercado e empataram num chute de fora da área, que Marcos Felipe espalmou para frente e Borré pegou a sobra e fez 1 a 1.
8 - Biel voltou bem da contusão e azucrinou a defesa do Inter. Estava bem no jogo mas foi inexplicavelmente substituído. Rogério também tirou De Pena, que estava muito bem. Éverton Ribeiro não entrou bem no jogo. Nossa zaga, apesar de um ou outro deslize, fez boa partida; os laterais não comprometeram, mas nossa marcação na faixa central de campo não estava boa e o Inter criou bastante pelo meio. Ainda tivemos a estreia de Lucho Rodriguéz, que foi discreta, mas a velocidade de raciocínio e para finalizar as jogadas, com passe ou chutando a gol, é algo que pode nos ajudar nas partidas. Ele inclusive arriscou um chute de fora mas não foi feliz.9 - Falando em performance de jogadores, não sei por que Rogério não utilizou nenhum dos dois garotos da base (Ruan Pablo e Tiago) pelo menos no decorrer dessa partida. Eles foram tão bem nos poucos minutos que atuaram no jogo passado e mereciam muito mais jogar do que Ratão, por exemplo, que entrou e não rendeu, sem contar que vem contribuindo muito pouco, ou quase nada.
10 - Completando o quarto jogo seguido sem triunfo, sendo três dentro de casa, já está na hora de sair dessa fase. Rogério Ceni tem que dar seus “pulinhos" e ajustar o time para que volte a vencer. Será que vai repetir 2019 com Roger Machado, quando nosso time fez um bom primeiro turno e caiu no segundo? Tomara que não. Precisamos vencer a próxima, domingo contra o Flu-RJ lá dentro, e retomar o caminho de triunfos. Antes disso, temos o primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, no Rio, contra o Botafogo, na próxima terça-feira, torcendo para que nosso time já reencontre o bom futebol e vença a partida.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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COLETIVA ROGÉRIO CENI
7 - O panorama da segunda etapa foi o Bahia tentando mas não conseguindo articular nada e o Inter de certa forma nos pressionando. Tiveram uma chance clara com Valencia, que ganhou na corrida de Gabriel Xavier e chutou para fora; uma cabeçada perigosa de Mercado e empataram num chute de fora da área, que Marcos Felipe espalmou para frente e Borré pegou a sobra e fez 1 a 1.
8 - Biel voltou bem da contusão e azucrinou a defesa do Inter. Estava bem no jogo mas foi inexplicavelmente substituído. Rogério também tirou De Pena, que estava muito bem. Éverton Ribeiro não entrou bem no jogo. Nossa zaga, apesar de um ou outro deslize, fez boa partida; os laterais não comprometeram, mas nossa marcação na faixa central de campo não estava boa e o Inter criou bastante pelo meio. Ainda tivemos a estreia de Lucho Rodriguéz, que foi discreta, mas a velocidade de raciocínio e para finalizar as jogadas, com passe ou chutando a gol, é algo que pode nos ajudar nas partidas. Ele inclusive arriscou um chute de fora mas não foi feliz.9 - Falando em performance de jogadores, não sei por que Rogério não utilizou nenhum dos dois garotos da base (Ruan Pablo e Tiago) pelo menos no decorrer dessa partida. Eles foram tão bem nos poucos minutos que atuaram no jogo passado e mereciam muito mais jogar do que Ratão, por exemplo, que entrou e não rendeu, sem contar que vem contribuindo muito pouco, ou quase nada.
10 - Completando o quarto jogo seguido sem triunfo, sendo três dentro de casa, já está na hora de sair dessa fase. Rogério Ceni tem que dar seus “pulinhos" e ajustar o time para que volte a vencer. Será que vai repetir 2019 com Roger Machado, quando nosso time fez um bom primeiro turno e caiu no segundo? Tomara que não. Precisamos vencer a próxima, domingo contra o Flu-RJ lá dentro, e retomar o caminho de triunfos. Antes disso, temos o primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, no Rio, contra o Botafogo, na próxima terça-feira, torcendo para que nosso time já reencontre o bom futebol e vença a partida.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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