segunda-feira, 25 de março de 2024

Dez observações sobre Bahia 1x0 Maranhão

Esquadrão venceu e garantiu a melhor campanha do Nordestão
Foto: Letícia Martins | ECB

Por: Kléber Leal* | Especial para o Blog P. da Notícia

1 - Martelou e ganhou! Com o Maranhão todo fechadinho, congestionando o meio-campo e a defesa, o Bahia ficou martelando, martelando, durante todo o jogo, mas só fez 1 a 0 aos 16 minutos do segundo tempo, garantindo a primeira colocação geral do Campeonato do Nordeste, o que possibilita jogar as quartas de final e semifinal, em jogo único em casa, e, na final, fazer o segundo jogo também na Arena Fonte Nova.

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2 - O goleiro dos caras, Moisés, fez várias defesas difíceis, sendo seguramente o melhor jogador em campo e evitando um placar elástico. Impressiona o desempenho dos goleiros, alguns desconhecidos, quando jogam contra o Bahia. A superioridade do Bahia foi muito grande: (79% x 21% de posse de bola); finalizações (21x5); finalizações a gol (12x2); escanteios (7x4).

3 - Digna de elogios a movimentação de Jean Lucas, que marca bem e aparece com muita qualidade no campo de ataque. Aliás, no nosso gol, ele lança Ademir, que tinha acabado de entrar,  e o Fumacinha cruza rasante, com o zagueiro Pedro Gustavo fazendo contra. Ademir fez um grande jogo: além do lance do gol, criou outras oportunidades e quase deixa o dele, mas o bom goleiro Moisés evitou.

4 - Muitas vezes, jogadores do Bahia têm chance de chutar logo pro gol, de fora da área, mas acabam remanchando, tentando mais um drible ou passam a bola errado e, neste jogo, o equívoco no último terço do campo foi grande. Simplificar e chutar logo muitas vezes é a solução. Num chute desse de Jean Lucas, por exemplo, quase marcamos um gol.

5 - Depois da “sombra” de Árias, Gilberto voltou a jogar um bom futebol, sem dar mole defensivamente e apoiando com desenvoltura. No jogo contra o time de Canabrava e neste contra o Maranhão ele foi muito bem. Já Thaciano, que vinha tão bem, caiu um pouco de produção nessas duas partidas.

6 - Cuesta não brinca em serviço, se tiver de dar chutão pra afastar o perigo, ele manda longe. Sem contar que tem muita qualidade na saída de jogo e até arrisca chutar a gol. Kanu até que está mais sossegado, sem cometer falhas que comprometam.

7 - Biel se movimentou bem, deu bons passes, mas levou azar nas conclusões, pois o goleiro pegou ou o chute foi bloqueado. Everton Ribeiro, se não foi tão eficiente na criação, correu bem os 90 minutos.

8 - Sem a Bamor no estádio, o incentivo das arquibancadas não foi o mesmo, apesar do bom público (23.438 pessoas). 

9 - Por mais que o futebol apresentado pelo Bahia ainda não seja aquele que desejamos, os resultados em campo têm aparecido e o espírito de luta  e a frieza emocional, quando necessários, estão presentes, afinal, com exceção do jogo contra o time de Canabrava pelo Baianão, houve partidas duras em que saímos atrás e conseguimos vencer, como contra o Ceará e o próprio rival, no jogo da Arena Fonte Nova.

10 - Como o objetivo alcançado nesta primeira etapa do Nordestão, o Bahia pode se dar ao luxo de usar um time alternativo, quarta-feira contra o Botafogo PB, em João Pessoa, para pensar já na primeira partida da final do Baianão, no próximo domingo, quando enfrentará o campeão do “Torneio da UVA-1994” no estádio de Canabrava.

*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia

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