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Fotos: Divulgação | ECB |
1 - Placar injusto! Ganhamos o clássico, mas o placar não traduziu o que aconteceu em campo. Era pra ter sido 4, 5 com sobras. No entanto, o goleiro dos caras pegou muito, nós desperdiçamos diversas chances e, no futebol, “quem não faz toma” . Isso acabou acontecendo, saímos na frente, tomamos o gol de empate, mas felizmente um garoto da base, Roger Gabriel, no último instante da partida (lembrando Raudnei), recebeu um lançamento na área e com muita frieza deu um corte no marcador, olhou e lançou na cabeça de Ratão, que tocou no canto sem chances para o goleiro: 2x1 Bahia, um resultado justo com placar injusto.
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3 - Desde o começo da partida, o Bahia tomou as rédeas e foi no toque de bola envolvendo e pressionando o Sport. Numa triangulação entre Cauly, Everton Ribeiro e Gilberto, a bola foi tocada pra Biel, que encheu o pé e o goleiro Caíque França fez grande defesa; era pressão total e o Sport se defendendo como podia. Fizemos 1 a 0 numa cavadinha de Thaciano por cima do goleiro após pegar a sobra de um drible de Biel; depois Cauly recebeu na área, driblou bem e chutou mas o goleiro fez outra defesa; numa falha da nossa zaga, Gustavo Coutinho cabeceou na trave, quase empatando; Everton Ribeiro chutou da entrada da área e o goleiro pegou de novo; Marcos Felipe tentou jogar com os pés, passou mal a bola mas depois se recuperou fazendo defesa; Jean Lucas quase marca em duas oportunidade, uma num toque por cima, que o zagueiro tirou quando a bola já ia entrando, e outra num chute fora da fora da área que o goleiro defendeu bem.
4 - Bahia continuava absoluto, mas a bola insistia em não ir pro gol. No segundo tempo, uma falta bem cobrada por David Duarte obrigou Caíque França a fazer mais uma intervenção; Marcos Felipe apareceu bem num chute de Pedro Lima; Cauly perdeu outra grande chance chutando na trave após receber de Gilberto na área; nosso toque de bola envolvente fez o time criar outra grande chance, com Biel recebendo na área e dando um foguete para outro milagre do goleiro; depois Ribeiro rolou limpa pra Cauly, que chutou fraco e perdeu novamente. Numa descida rápida de Cauly, Thaciano e Biel, este arrematou mas o goleiro defendeu. Depois Caio Alexandre deu um chute perigoso que passou perto. Estava dando angústia tanta chance perdida, e numa descida do Sport eles empataram. Mas o Bahia não desistiu, continuou criando chances: Roger Gabriel cruzou, Everaldo cabeceou e Caíque França fez defesaça. No ‘apagar” das luzes, em outro cruzamento do garoto Roger, Ratão brocou de cabeça.
5 - Está mais do que claro que estamos precisando de um cara que saiba fazer gols. Temos criado muito em todos os jogos mas os erros nas conclusões a gol têm impedido que consigamos triunfos mais tranquilos. Nossos dois últimos jogos mostram isso.
7 - Cauly, principalmente, e Biel precisam colocar os pés na fôrma e treinar mais finalizações. Perderam muitas chances hoje, mesmo levando em consideração que algumas delas foram mais mérito do goleiro do Sport, que operou verdadeiros milagres. A realidade é que não se pode dar ao luxo de perder tantas chances de gol assim.
8 - Marcos Felipe mostrou que não tem intimidade com a bola nos pés e quase complica. A jogada do gol de empate do time pernambucano começou com um lançamento errado dele. Mas ele fez pelo menos duas boas defesas na partida. Gilberto, agora sim, está sendo aquele jogador que por pouco não foi pra Copa do Mundo de 2022, jogando muito. Juba muito bem no apoio, consolidando-se a cada jogo como dono da lateral esquerda. A zaga continua lenta e insegura. O meio-campo dando show, com os 4 se destacando: Caio Alexandre, Jean Lucas e Éverton Ribeiro monstros, Cauly também, mas tem que calibrar os chutes a gol; na frente, que neste jogo estava sem centroavante fixo, fomos muito bem, mas Biel precisa abrir o olho porque Ratão, fazendo gols importantes, já já vai tomar a posição, embora tenha qualidade técnica inferior a seu concorrente.
9 - Ele foi um dos poucos que salvaram daquele time “alternativo” dos dois primeiros jogos do Baianão, mas ainda não havia sido aproveitado por Rogério Ceni no time principal. Neste jogo, nosso treinador resolveu utilizá-lo e o atleta correspondeu bastante. Havia feito um cruzamento perfeito pra Everaldo cabecear pra defesa do goleiro e depois deu a assistência primorosa para nosso segundo gol. Estou falando de Roger Gabriel, um garoto de 16 anos que já mostra um futebol de gente grande e tem muito futuro. Por falar em Rogério, como bem disse meu amigo Marcelo Campos, três dos jogadores que ele colocou em campo participaram do lance do gol que nos deu o triunfo (Yago, Roger Gabriel e Ratão), mostrando que as alterações surtiram efeito.
10 - Está dando gosto ver o Bahia jogar, com variação de jogadas, por toda parte do campo, qualidade no passe curto ou longo, triangulações perfeitas, criando inúmeras chances de gol. Precisa melhorar a recomposição defensiva e as conclusões a gol. Aos poucos o time vai se entrosando mais e a tendência é que nos dê muitas alegrias. Que assim seja!
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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