A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) descartou os dois casos suspeitos de intoxicação por metanol registrados no estado, durante reunião presidida pela secretária da Saúde, Roberta Santana, neste domingo, 5, na sede da Sesab, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. A constatação foi realizada após exames laboratoriais e investigações conjuntas.
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O primeiro caso, em Feira de Santana, envolvia um óbito, mas o laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica (DPT) apontou resultado negativo para metanol. O segundo, em Salvador, envolveu uma mulher de 23 anos atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e também foi descartado após análise clínica e laboratorial, com ausência de acidose, melhora significativa do quadro e confirmação da procedência regular da bebida consumida.
A reunião contou com a presença do secretário da Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, e do superintendente de Agricultura e Pecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, Fábio Rodrigues, além de representantes do DPT, Polícia Civil, Procon-BA, Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems-BA), Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-BA) e Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (Ciatox-BA). O secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, também participou de forma virtual. O encontro discutiu o cenário de alerta, alinhou protocolos e definiu novas medidas para proteger a população e evitar novas ocorrências.
Fluxo de atendimento e protocolos
A Bahia segue um fluxograma rigoroso para a condução de casos suspeitos de intoxicação por metanol, elaborado pela Sesab e validado pelos centros de toxicologia e vigilância estadual. O protocolo orienta os profissionais de saúde sobre a coleta laboratorial específica e o acionamento imediato do Ciatox-BA. O documento também determina o início precoce do tratamento com antídotos, como o etanol farmacêutico ou o fomepizol, e prevê a possibilidade de hemodiálise em situações graves.
O fluxograma reforça ainda a importância do suporte clínico intensivo, do monitoramento neurológico e oftalmológico, e da comunicação entre as unidades hospitalares e a Central Estadual de Regulação (CER). O protocolo tem aplicação imediata em toda a rede estadual, municipal, filantrópica e privada, garantindo uma resposta integrada diante de possíveis casos de risco.
Vigilância e resposta integrada
No campo da fiscalização, Felipe Freitas destacou que o Procon-BA, vinculado à Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, vem ampliando o número de investigações e operações para coibir a venda de bebidas adulteradas. “Reforçamos campanhas de orientação junto aos consumidores e estabelecimentos, com apoio do Ministério Público e das associações de bares, restaurantes e supermercados”, afirmou. Ele também reforçou a importância da participação popular, tanto ao evitar produtos suspeitos quanto ao denunciar locais de comercialização irregular.
Em relação à produção de bebidas artesanais, o superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Fábio Rodrigues, alertou para a necessidade de regularização dos produtores. “Produção artesanal não significa comercializar sem registro. A legislação exige que todo produtor tenha registro no Ministério da Agricultura para garantir a rastreabilidade e a segurança do consumo”, explicou.
No sábado, 4, a Bahia recebeu 90 ampolas de etanol farmacêutico enviadas pelo Ministério da Saúde ao almoxarifado central da Sesab, em Salvador. O produto é utilizado como antídoto em casos de intoxicação por metanol, substância usada ilegalmente na adulteração de bebidas alcoólicas. Cada tratamento pode exigir até 30 ampolas, o que torna o envio um reforço estratégico para o estado.
O governo do estado mantém vigilância ativa e fluxograma rigoroso para condução de casos suspeitos de intoxicação, com protocolos específicos de coleta laboratorial, acionamento imediato do Ciatox-BA e tratamento com antídotos, como etanol farmacêutico ou fomepizol, além da possibilidade de hemodiálise em casos graves.
Fiscalização em Salvador
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Vigilância Sanitária e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), informou na quinta, 2, que acompanha de forma rigorosa a situação nacional relacionada aos casos de intoxicação por metanol associados ao consumo de bebidas alcoólicas clandestinas ou adulteradas.
A SMS ressaltou que, até o momento, não há registros confirmados em Salvador relacionados ao surto identificado em outras cidades do país. No entanto, diante dos alertas emitidos pelo Ministério da Saúde e considerando o risco de circulação de bebidas de procedência duvidosa, a SMS adotou medidas imediatas de prevenção e intensificou as ações de fiscalização em bares, restaurantes, distribuidoras, supermercados e demais pontos de venda. O objetivo é proteger a população e evitar que episódios semelhantes ocorram na capital baiana.
O metanol, substância tóxica usada em produtos industriais, quando ingerido em bebidas adulteradas, pode causar sintomas como náuseas, vômitos, dor de cabeça intensa, visão turva, tontura e, em casos graves, levar à cegueira, insuficiência renal, coma ou até mesmo à morte. Por isso, a SMS reforça a orientação para que a população não consuma bebidas sem rótulo, selo fiscal ou procedência clara.
Segundo a diretora de Vigilância da Saúde de Salvador, Andréa Salvador, é fundamental que o consumidor fique atento no momento da compra. "Ler o rótulo é um passo importante para verificar se a bebida traz informações básicas, como validade e fabricante. Além disso, é preciso desconfiar de produtos vendidos a preços muito abaixo do mercado, de embalagens improvisadas ou sem lacre de segurança. Esses cuidados simples ajudam a evitar riscos e garantem mais segurança para quem consome".
A SMS destaca que qualquer pessoa que apresente sintomas suspeitos após ingestão de bebida alcoólica deve procurar imediatamente um serviço de saúde e, se possível, levar a embalagem do produto consumido para análise. Além disso, profissionais de saúde da rede municipal foram sensibilizados para identificar precocemente casos suspeitos, realizar notificações imediatas e garantir a condução adequada do atendimento.
Roberta Santana ressaltou que o governo estadual adotou providências imediatas para identificar possíveis casos clínicos compatíveis com intoxicação. Segundo ela, a sala de situação foi criada a pedido do governador Jerônimo Rodrigues, com o objetivo de integrar as ações entre as áreas da saúde, da segurança pública e do Ministério da Agricultura. “Estamos atuando de forma articulada em três eixos principais: o monitoramento e a investigação dos casos, o manejo clínico dos pacientes e a fiscalização efetiva da vigilância, em parceria com a Polícia Civil e com a segurança pública do nosso estado”, destacou.
A reunião contou com a presença do secretário da Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, e do superintendente de Agricultura e Pecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, Fábio Rodrigues, além de representantes do DPT, Polícia Civil, Procon-BA, Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems-BA), Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-BA) e Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (Ciatox-BA). O secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, também participou de forma virtual. O encontro discutiu o cenário de alerta, alinhou protocolos e definiu novas medidas para proteger a população e evitar novas ocorrências.
Fluxo de atendimento e protocolos
A Bahia segue um fluxograma rigoroso para a condução de casos suspeitos de intoxicação por metanol, elaborado pela Sesab e validado pelos centros de toxicologia e vigilância estadual. O protocolo orienta os profissionais de saúde sobre a coleta laboratorial específica e o acionamento imediato do Ciatox-BA. O documento também determina o início precoce do tratamento com antídotos, como o etanol farmacêutico ou o fomepizol, e prevê a possibilidade de hemodiálise em situações graves.
O fluxograma reforça ainda a importância do suporte clínico intensivo, do monitoramento neurológico e oftalmológico, e da comunicação entre as unidades hospitalares e a Central Estadual de Regulação (CER). O protocolo tem aplicação imediata em toda a rede estadual, municipal, filantrópica e privada, garantindo uma resposta integrada diante de possíveis casos de risco.
Vigilância e resposta integrada
No campo da fiscalização, Felipe Freitas destacou que o Procon-BA, vinculado à Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, vem ampliando o número de investigações e operações para coibir a venda de bebidas adulteradas. “Reforçamos campanhas de orientação junto aos consumidores e estabelecimentos, com apoio do Ministério Público e das associações de bares, restaurantes e supermercados”, afirmou. Ele também reforçou a importância da participação popular, tanto ao evitar produtos suspeitos quanto ao denunciar locais de comercialização irregular.
Em relação à produção de bebidas artesanais, o superintendente do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Fábio Rodrigues, alertou para a necessidade de regularização dos produtores. “Produção artesanal não significa comercializar sem registro. A legislação exige que todo produtor tenha registro no Ministério da Agricultura para garantir a rastreabilidade e a segurança do consumo”, explicou.
Estoque preventivo
No sábado, 4, a Bahia recebeu 90 ampolas de etanol farmacêutico enviadas pelo Ministério da Saúde ao almoxarifado central da Sesab, em Salvador. O produto é utilizado como antídoto em casos de intoxicação por metanol, substância usada ilegalmente na adulteração de bebidas alcoólicas. Cada tratamento pode exigir até 30 ampolas, o que torna o envio um reforço estratégico para o estado.
A secretária Roberta Santana destacou que a medida tem caráter preventivo e demonstra a capacidade de organização e resposta do sistema estadual de saúde. “A Bahia está preparada para agir com rapidez e segurança, articulando diferentes órgãos e garantindo proteção à população”, afirmou.
O governo do estado mantém vigilância ativa e fluxograma rigoroso para condução de casos suspeitos de intoxicação, com protocolos específicos de coleta laboratorial, acionamento imediato do Ciatox-BA e tratamento com antídotos, como etanol farmacêutico ou fomepizol, além da possibilidade de hemodiálise em casos graves.
Fiscalização em Salvador
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio da Vigilância Sanitária e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), informou na quinta, 2, que acompanha de forma rigorosa a situação nacional relacionada aos casos de intoxicação por metanol associados ao consumo de bebidas alcoólicas clandestinas ou adulteradas.
A SMS ressaltou que, até o momento, não há registros confirmados em Salvador relacionados ao surto identificado em outras cidades do país. No entanto, diante dos alertas emitidos pelo Ministério da Saúde e considerando o risco de circulação de bebidas de procedência duvidosa, a SMS adotou medidas imediatas de prevenção e intensificou as ações de fiscalização em bares, restaurantes, distribuidoras, supermercados e demais pontos de venda. O objetivo é proteger a população e evitar que episódios semelhantes ocorram na capital baiana.
O metanol, substância tóxica usada em produtos industriais, quando ingerido em bebidas adulteradas, pode causar sintomas como náuseas, vômitos, dor de cabeça intensa, visão turva, tontura e, em casos graves, levar à cegueira, insuficiência renal, coma ou até mesmo à morte. Por isso, a SMS reforça a orientação para que a população não consuma bebidas sem rótulo, selo fiscal ou procedência clara.
Segundo a diretora de Vigilância da Saúde de Salvador, Andréa Salvador, é fundamental que o consumidor fique atento no momento da compra. "Ler o rótulo é um passo importante para verificar se a bebida traz informações básicas, como validade e fabricante. Além disso, é preciso desconfiar de produtos vendidos a preços muito abaixo do mercado, de embalagens improvisadas ou sem lacre de segurança. Esses cuidados simples ajudam a evitar riscos e garantem mais segurança para quem consome".
A SMS destaca que qualquer pessoa que apresente sintomas suspeitos após ingestão de bebida alcoólica deve procurar imediatamente um serviço de saúde e, se possível, levar a embalagem do produto consumido para análise. Além disso, profissionais de saúde da rede municipal foram sensibilizados para identificar precocemente casos suspeitos, realizar notificações imediatas e garantir a condução adequada do atendimento.
Brasil tem 209 casos suspeitos
O Brasil tem 209 casos em investigação de intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde neste domingo.
Em todo o país, são 16 casos confirmados - 14 em São Paulo e 2 no Paraná. As informações são enviadas pelos estados e consolidadas pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (CIEVS).
O estado de São Paulo responde pela maioria das notificações, com 14 casos confirmados e 178 em investigação.
Ao todo, 13 estados tem casos notificados - Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rondônia, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba e Ceará. Os estados da Bahia e do Espírito Santo tiveram os casos registrados descartados. Já o Ceará notificou o primeiro caso suspeito.
Até o momento, o país tem 15 registros de óbitos, com duas mortes confirmadas no estado de São Paulo. As demais mortes (13) estão em investigação.
7, em São Paulo,
3, em Pernambuco,
1, no Mato Grosso do Sul,
1, em Paraíba,
1, no Ceará.
As informações consideram os registros enviados pelos estados até as 16h deste domingo (5) e estão sujeitas a atualizações locais.
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