Por: Kléber Leal* | Especial para o Blog P. da Notícia
1- NA CONTA DE ÉVERTON — Imprudência, negligência ou irresponsabilidade? Seja lá o que for, a expulsão de Éverton Ribeiro, no início do segundo tempo, num lance perfeitamente evitável, pois já tinha tomado amarelo e nossa zaga estava chegando no jogador corintiano, foi o fator determinante para que não conseguíssemos o triunfo contra o time paulista na estreia deste Brasileirão. O que dá mais raiva é que eles jogaram com time reserva e nós infelizmente não faturamos os 3 pontos, apenas um. E isso fica na conta de Éverton.
2 - Um jogador rodado e experiente como esse não pode dar esses moles. No primeiro Bavi final do Baianão deste ano, Éverton Ribeiro deu uma cabeçada no adversário e o juiz poderia até ter expulsado, mas aplicou apenas o cartão amarelo. Neste jogo contra o Corinthians, ele já havia sido advertido, deveria ter mais cuidado, porém não teve, cometendo uma falta desnecessária, que, por mais que alegue que não teve intenção, ele mereceu ser expulso.
4 - As alterações de Rogério Ceni após a expulsão, por outro lado, tiraram nossa possibilidade de contra-ataque e atraíram o Corinthians pra cima da gente, sem contar que o Bahia recuou demais suas linhas e o alvinegro de Itaquera nos pressionou bastante. Tal como aconteceu no Ba-Vi decisivo do Baianão, nossas linhas ficaram tão baixas que nossos adversários pegavam a bola livre e cruzavam como queriam, dando um sufoco na gente.
5 - O pior é que, dentro de todo esse contexto, até criamos algumas chances, mas a falta de pontaria de Lucho, e Ademir também nos atrapalhou.
3 - O Bahia tinha feito um primeiro tempo consistente, com superioridade e com a vantagem no placar. Havia uma grande expectativa de ampliação na segunda etapa, mas a expulsão de Éverton Ribeiro botou tudo a perder, já que, a partir dela, o time paulista passou a mandar no jogo e obteve o empate no final.
4 - As alterações de Rogério Ceni após a expulsão, por outro lado, tiraram nossa possibilidade de contra-ataque e atraíram o Corinthians pra cima da gente, sem contar que o Bahia recuou demais suas linhas e o alvinegro de Itaquera nos pressionou bastante. Tal como aconteceu no Ba-Vi decisivo do Baianão, nossas linhas ficaram tão baixas que nossos adversários pegavam a bola livre e cruzavam como queriam, dando um sufoco na gente.
5 - O pior é que, dentro de todo esse contexto, até criamos algumas chances, mas a falta de pontaria de Lucho, e Ademir também nos atrapalhou.
6 - No primeiro tempo, o time paulista começou descendo perigosamente, fez o arremate mas Ronaldo pegou; o goleiro deles fez uma defesa difícil quando Éverton Ribeiro botou Lucho na cara do gol, ele chutou cruzado; as descidas de Juba eram perigosas e, numa delas, ele passou a Jean Lucas que chutou por cima; depois de uma defesa de Ronaldo num chute de longe de Yuri Alberto, Juba desceu novamente e cruzou rasante perigosamente; na sequência, Pulga foi no fundo e cruzou, Lucho quase cabeceia para o gol; em mais uma escapada de Juba ele cruzou para Gilberto abrir o escore de cabeça.
7 - O segundo tempo prometia para a gente. Pulga desceu pela esquerda e passou para Ademir na área, mas o time corintiano se salvou; depois teve uma cabeçada perigosa de Lucho nas mãos do goleiro; na sequência veio a expulsão de Éverton Ribeiro aos 7 minutos e, daí em diante, foi um sofrimento para a gente; eles chegaram a fazer um gol de impedimento e nos pressionaram muito pois nosso time recuou demais; acabaram empatando num cruzamento que Kanu falhou ao não cortar; Lucho no final ainda teve uma bola na área mas chutou mal, pra fora.
8 - Kanu, que vem fazendo um bom ano, vacilou na hora do gol de empate, posicionando-se muito mal e deixando o Corinthians livre para golpear de cabeça e decretar o empate.
9 - Mingo fez grandes lançamentos; Juba e Gilberto foram muito bem também; Pulga deu muito trabalho e não deveria ter saído do jogo.
10 - PEDREIRA — Quinta-feira é dia de nossa estreia na fase de grupos da Libertadores e teremos o Internacional pela frente. Uma verdadeira pedreira. Time gaúcho vive um bom momento com o técnico Roger Machado, foi campeão estadual, iniciou o Brasileirão empatando com Flamengo no Maracanã e vem com tudo pra cima da gente. Temos que, com o apoio do torcedor, lutar bastante, ter equilíbrio para não perder jogador de expulsão nem desperdiçar chances criadas.
*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia
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