quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Análise: dez observações sobre Jequié 1x3 Bahia

Análise: dez observações sobre Jequié 1x3 Bahia

Por: Kléber Leal* | Especial para o Blog P. da Notícia

1 - COM INTELIGÊNCIA — Evitando escalar jogadores que serão utilizados como titulares no Bavi, jogando um “feijão com arroz” num gramado horroroso, aproveitando bem as oportunidades, evitando se expor muito quando estava com a vantagem e sacramentando o triunfo no final. Desta forma, com inteligência, o Bahia atingiu seu objetivo neste jogo contra o Jequié: faturou os 3 pontos e, ao mesmo tempo, poupou os jogadores para o grande clássico de sábado.

2 - Além de ter que superar um gramado ruim, o Bahia teve que enfrentar uma fraca arbitragem, que deixou de marcar um pênalti claro a nosso favor, quando estava 1 a 1, e até no aspecto disciplinar o juizão deixou de até mesmo de expulsar um jogador do Jequié, que no segundo tempo entrou de sola, na maldade, sem necessidade e quase machucou Tiago. Nem advertido foi. O lance acabou passando “batido”.

3 - O gramado ruim colaborou para um nível técnico bem baixo, notadamente no primeiro tempo. O jogo estava equilibrado, com tentativas de articulações de lado a lado, mas a maioria sem gerar muito perigo. Num vacilo de Resende, o Jequié fez uma descida perigosa. O time do interior retribuiu o vacilo de forma mais decisiva, pois o goleiro Dejair deu um presente a Biel, que, com calma, rolou para Erick Pugas fazer 1 a 0. Eles, porém, empataram pouco tempo depois num cruzamento na área, que nossa zaga vacilou e Tiago Recife antecipou para desviar e fazer 1 a 1. Na reta final da primeira etapa tivemos 2 pênaltis: um o juiz não marcou, quando Biel cruzou e o zagueiro, com braços abertos, desviou com o cotovelo; o outro foi marcado, quando Pulga foi derrubado na área. Everaldo bateu, decretando 2 a 1.

4 - No segundo tempo, Vitor Hugo foi substituído por Fred e nossa defesa se acertou. Em alguns contra-ataques fomos criando chances. Erick deu um chute da entrada da área pra fora; Pugas recebeu de Everaldo, clareou o lance e deixou Yago na cara do gol, porém ele chutou fraquinho para defesa do goleiro; e no final fizemos o terceiro numa jogada de Tiago, que cruzou para Ruan Pablo completar.

5 - Victor Hugo passou muita insegurança tanto no jogo aéreo quanto por baixo no primeiro tempo. Antes de tomarmos o gol de empate, eles alçaram uma bola na área e cabecearam com muito perigo, acertando a trave, com nossa zaga olhando. Acevedo também não esteve tão bem; Yago entrou e atrapalhou mais que ajudou.

6 - Em três partidas, dois gols e três grandes atuações, sofrendo até pênalti. Assim tem sido Erick Pulga, que mais uma vez foi escolhido o “melhor em campo”, conseguindo produzir, com objetividade, sem firulas e com faro de gol, um grande futebol até mesmo num campo irregular como este de Jequié. Grande atuação!

7 - Biel se esforçou e correu bastante mas, embora desse uma assistência, desperdiçou muitos lances.

8 - Os meninos da base que entraram _ Kauã Elias de primeira, Fed, Tiago e Ruan Pablo no segundo tempo _ tiveram ótimo desempenho e os dois últimos ainda foram os responsáveis por dar números finais no placar, contribuindo de forma decisiva para o triunfo.

9 - Uma caraterística elogiável do Bahia este ano é o senso de coletividade. Contra o Sampaio Correa, Ademir entrou livre, mas passou para Lucho, que estava mais bem posicionado, chutar e marcar; neste jogo contra o Jequié, Biel fez o mesmo, passando para Pulga mandar para o fundo da rede.

10 - BAVI - Sábado é Bavi. Bavi histórico, pois é o de número 500. Todo Bavi tem sua importância e temos que encarar qualquer um deles como final de campeonato. Desta vez, ao contrário do ano passado, nosso treinador Rogério Ceni parece entender a importância do clássico e está encarando com todo o cuidado possível, preparando o time para vencer a partida. É fundamental que nossa equipe entre em campo com raça, vontade e determinação, disputando cada bola como se fosse o último prato de comida. Essa postura é mais importante do que qualquer posicionamento tático ou desempenho técnico. Com vontade e garra, as dificuldades e até mesmo a inferioridade tendem a ser superadas. Independente de quem entre em campo, vamos torcer para que a equipe esteja imbuída para vencer o jogo e que, com fé em Deus, possamos fazer a festa na Fonte Nova.

*Kléber Leal é jornalista e torcedor do Bahia

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