segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Veja dicas para minimizar efeitos da fumaça na saúde

Brasília amanhece encoberta por fumaça causada por incêndios florestais dos últimos dias
Foto: Marcelo Camargo | Agência Brasil

Além das ações de combate aos incêndios que vêm ocorrendo em diversas regiões do país, é preciso que a população esteja orientada sobre como se proteger e evitar, sempre que possível, a exposição aos poluentes e à fumaça intensa e à neblina, causadas pelo fogo. Entre as recomendações do Ministério da Saúde estão o aumento da ingestão de água e de líquidos, como medida para manter as membranas respiratórias úmidas e, dessa forma, ficarem mais protegidas.

O tempo de exposição deve ser reduzido ao máximo, devendo manter a permanência em local ventilado dentro de casa, se possível com ar condicionado ou purificadores de ar. Para reduzir a entrada da poluição externa, durante os horários com elevadas concentrações de partículas, as portas e as janelas devem ser mantidas fechadas. As atividades físicas devem ser evitadas em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar, e entre o meio dia e as 16h, quando as concentrações de ozônio são mais intensas.

É recomendável ainda a utilização de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas para diminuir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas às áreas de focos de queimadas. A medida reduz o desconforto das vias aéreas superiores. Já máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas.

As recomendações devem ser seguidas por toda a população e a atenção deve ser redobrada em crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes. Ao sinal de sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde a pasta indica a busca imediata de atendimento médico.

“Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, devem buscar atendimento médico para atualizar seu plano de tratamento, manter medicamentos e itens prescritos pelo profissional médico disponíveis para o caso de crises agudas, buscar atendimento médico na ocorrência de sintomas de crises e avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas”, completou.

Sob a coordenação do Ministério da Saúde, o monitoramento de áreas que sofrem a influência da queima de biomassa é um dos campos de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VIGIAR) e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde.

Os dados desse monitoramento são enviados, semanalmente, pelo Ministério da Saúde aos estados e ao Distrito Federal no Informe Queimadas, com orientações para evitar a exposição da população às condições adversas.

A lista de problemas provocados pela inalação da fumaça de queimadas é grande. Os mais comuns, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) são:

- dor e ardência na garganta
- tosse seca
- cansaço
- falta de ar
- dor de cabeça
- rouquidão
- lacrimejamento e vermelhidão nos olhos

Esses sintomas, de acordo com a OMS, variam de pessoa para pessoa e dependem do tempo de contato com a fumaça. Pessoas com doenças como rinite, asma e bronquite, por exemplo, podem ser mais afetadas.

Para amenizar os efeitos das queimadas na saúde, alguns cuidados são necessários, como:

- evitar, na medida do possível, a proximidade com incêndios
- beber muita água, principalmente crianças menores de 5 anos e idosos maiores de 65 anos
- manter os ambientes da casa e do trabalho fechados, mas umidificados, com o uso de vaporizadores ou até bacias com água e toalhas molhadas
- outra dica é usar máscaras ao sair na rua
- para tentar melhorar a defesa do corpo a dica é comer alimentos ricos em vitamina C e B, evitar o tabagismo

Em caso de urgência, a orientação é buscar ajuda médica imediatamente.

*Com informações da Ag. Brasil

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